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TODOS NA LUTA Adesão à greve na base do VIDA BANCÁRIA é de 90% da categoria

Adesão à greve na base do VIDA BANCÁRIA é de 90% da categoria

 Quarta-Feira, 02 de Outubro de 2013

A pressão contra a intransigência da Fenaban, Banco do Brasil e da Caixa Econômica na Campanha Nacional Unificada chega hoje (2/10) em seu 14º dia, com a paralisação de mais de 11 mil agências e Centros Administrativos dos bancos nos 26 Estados e Distrito Federal. Nas bases dos Sindicatos do VIDA BANCÁRIA o movimento continua forte e registrou ontem (1º/10) uma média de 90% de adesão de bancários e bancárias, fortalecendo a luta por respeito e dignidade.

“A categoria entendeu nosso apelo e está participando da greve, que já é a maior em número de postos de trabalho fechados nos últimos 20 anos. Temos muito fôlego para ir à frente até quando for necessário para arrancar uma proposta decente dos bancos”, garante José Ubiraci de Oliveira, presidente do Sindicato de Arapoti.

Segundo José Ubiraci, o silêncio da Fenaban revela o descaso com que os bancos estão tratando as negociações com o Comando Nacional, marcadas pela rejeição de praticamente todas as reivindicações da categoria. “Com seu lucros bilionários eles não têm argumento para negar os avanços que queremos, por isso estamos firmes na luta”, ressalta.
Quadro da greve no dia 1º/10/2013 nas bases do VIDA

Apucarana – 43 agências fechadas, com adesão à greve de 541 trabalhadores, 92% da base.

Arapoti – 38 agências fechadas, com adesão à greve de 296 trabalhadores, 88% da base.

Londrina – 99 agências fechadas, com adesão à greve de 1.976 trabalhadores, 83% da base.

Cornélio Procópio – 39 agências fechadas, com adesão à greve de 452 trabalhadores, 97% da base.

Por Armando Duarte Jr.

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Sindicato garante a adesão à greve de 99 agências e cinco PABs

A base de Londrina fortaleceu ainda mais a greve nacional no 13º dia do movimento
LONDRINASindicato garante a adesão à greve de 99 agências e cinco PABs
Terça-Feira, 01 de Outubro de 2013

A paralisação está firme no Itaú Unibando da Avenida Bandeirantes em Londrina

Com esta garra, a greve continua forte na base do Sindicato de Londrina, de forma ordeira e decisiva para combater a falta de respeito dos bancos. Nesta terça-feira (1º/10), diretores e diretoras do Sindicato conseguiram garantir a adesão de 83,2% da categoria ao movimento nacional, ampliando mais o movimento.

Agora, já estão paralisadas 99 agências e cinco PABs, envolvendo na Campanha Nacional Unificada 1.991 bancários e bancárias da base territorial de Londrina.

Amaury Soares, secretário jurídico do Sindicato de Londrina, lembra que o Bradesco, Itaú e Santander já


Wanderley Crivellari (à esq.), presidente do Sindicato de Londrina, acompanha o movimento no Santander da Avenida Paraná 

foram derrotados ao tentar conseguir Interditos Proibitórios junto à Justiça para negar o Direito de Greve aos seus funcionários.

“Vamos manter os braços cruzados para combater o silêncio da Fenaban, que já dura quase 30 dias, fazendo da nossa luta o instrumento para conquistar tudo o que for necessário para tornar o trabalho decente nos bancos”, ressalta Amaury.

Por Armando Duarte Jr. 

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O Sindicato de Cornélio Procópio já fechou 38 das 44 agências da base territorial

MAIS FORTESindicato de Cornélio Procópio consegue paralisar 86,37% das agências
Terça-Feira, 01 de Outubro de 2013


A mobilização no Itaú em Cornélio está forte para romper
com a intransigência dos banqueiros

Bancários e bancárias do Banco do Brasil em Sertaneja aderiram hoje (1º/10) à greve nacional da categoria, fortalecendo ainda mais o movimento. Com isto, aumenta para 86,37% o percentual de unidades fechadas na base territorial do Sindicato de Cornélio Procópio.

Segundo Edméia de Oliveira, secretária de Saúde do Sindicato de Cornélio, a paralisação atinge 38 das 44 agências da Região.

“Somente com muita garra e disposição conseguiremos quebrar a intransigência dos banqueiros, avalia Edméia, afirmando que a meta do Sindicato é seguir em frente em busca de novas adesões na base da entidade.

Por Armando Duarte Jr.

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Justiça em Londrina nega interdito ao Santander

DIREITO DE GREVEJustiça em Londrina nega interdito ao Santander
Terça-Feira, 01 de Outubro de 2013A 4ª Vara do Trabalho de Londrina negou pedido de liminar em interdito proibitório ao banco Santander na segunda-feira, 30/09.

Desta forma, o Santander soma-se ao Itaú e ao Bradesco, que também tiveram seus pedidos negados pela Justiça.

“É mais uma decisão importante, que legitima o direito de greve da categoria contra este silêncio intransigente e desrespeitoso dos bancos para com a categoria e a sociedade”, declara Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato.

Leia abaixo a decisão proferida:

“A despeito das respeitáveis decisões em contrário, oriundas da Justiça Comum e daprópria Justiça do Trabalho, estou convencida de que o “interdito proibitório” não é o
meio processual adequado para alcançar os resultados práticos pretendidos na inicial.
A questão posta não se trata de simples conflito individual de interesses patrimoniais de natureza possessória, mas sim dos desdobramentos de um conflito social amplo, de natureza coletiva, em função do exercício de um direito constitucional de uma categoria profissional organizada – bancários. Ocorre que a solução desses conflitos depende da verificação do exercício abusivo ou não do direito de greve.
Ainda que possa gerar algum reflexo na esfera possessória do requerente, não é esse o cerne da controvérsia, sendo de natureza secundária a questão possessória envolvida e de menor importância, ante o relevante problema social que é a utilização do direito de greve anualmente pela categoria dos bancários. Sendo assim, a presente ação não se mostra adequada a solucionar o conflito de interesse motivador da presente ação. Apesar de eventual embaraço ao acesso do trabalhador à empresa poder caracterizar violação do direito de ir e vir, bem como à liberdade de escolha do trabalhador em aderir ou não ao movimento, e, consequentemente, tornar-se uma conduta ilegal, em face do disposto no artigo 6º, parágrafo 3º da Lei nº 7.783/89, ainda não é questão que possa ser resolvida no âmbito do procedimento especial das ações possessórias, as quais vêm se repetindo nos últimos anos, com a concessão de liminares para a abertura das agências bancárias, pondo fim na efetividade do movimento grevista, em prejuízo da negociação coletiva séria.
Ademais eventual prejuízo possessório somente poderá ser solucionado após ampla verificação dos atos praticados sob o pretexto do exercício do direito de greve, em conformidade com a legislação pertinente.
Também eventuais exageros devem ser apurados conforme prevê o art. 15 da Lei n° 7.783/1989, cabendo ao Ministério Público, de ofício, requisitar a abertura do competente inquérito e oferecer denúncia quando houver indício da prática de delito.
Muito embora não se pretenda analisar o mérito, ressalta-se que não se trata de legitimar condutas abusivas praticadas durante o movimento paredista, em confronto com a legislação aplicável à espécie (Lei n°7.783/89), pois é certo que os grevistas não estão autorizados a causar dano ao patrimônio de quem quer que seja, inclusive ao patrimônio do empregador. No entanto não existe greve sem dano algum.
O dano admissível é aquele decorrente da própria paralisação dos serviços, usual e normal da greve. Seria um contra-senso admitir que a Constituição por um lado assegurasse o direito de greve e por outro não garantisse que os trabalhadores desenvolvessem práticas típicas de greve, como a realização de atos de convencimento dos trabalhadores nas portas dos estabelecimentos, inclusive por meio de carros de som, ou a permanência em local próximo.
O que não se pode admitir é a utilização do Poder Judiciário para a obtenção de uma proibição geral que, na prática, representa a restrição ou a eliminação de um direito fundamental assegurado na Constituição da República.
Quanto à eventual ocorrência de danos, repisa-se, esta deverá ser questionada em ação própria e não mediante medidas preventivas, genéricas e proibitivas do exercício de um direito que não pode ser impedido pelo Poder Judiciário, que não pode decidir baseado em hipóteses, em probabilidade de vir a ocorrer algum tipo de turbação.
Não se pode proferir decisão condicional, determinando que sejam adotadas providências em caso de ocorrer algo concreto ou que esteja na iminência de ocorrer.
Assim, a utilização da presente ação para dirimir a controvérsia revela-se de todo inadequada.
Pelo exposto, considerando que não há possibilidade de adaptação ao procedimento cabível à espécie, INDEFERE-SE A INICIAL do Interdito Proibitório, com fundamento no art. 295, V, do CPC.”

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Itaú consegue Interdito em Arapongas e abre três agências

APUCARANAItaú consegue Interdito em Arapongas e abre três agências
Terça-Feira, 01 de Outubro de 2013Sempre agindo na contramão dos fatos, o Itaú conseguiu Interditos Proibitórios junto à Justiça do Trabalho de Arapongas e abriu as portas de três agências na cidade, furando a greve nacional da categoria, que entrou hoje (1º/10) em seu 13º dia.

Para Antonio Pereira da Silva, presidente do Sindicato de Apucarana, o banco se utilizou de velhas práticas antissindicais para obter sucesso na Justiça, deixando de lado o diálogo a respeito das reivindicações da Campanha Salarial deste ano, auxiliando a Fenaban a manter sua postura intransigente.

“Nossa greve é pacífica e o objetivo é fazer com que o maior número de bancários e bancárias cruze os braços, pois é só assim que os bancos entendem o que a gente está querendo”, argumenta Antonio, lembrando que o fim das metas abusivas e do assédio moral são prioridades na Campanha 2013, principalmente no Itaú, que tem atualmente uma das políticas de pessoal mais desumana do Sistema Financeiro Nacional.

Nesta terça-feira, na base de Apucarana estão paralisadas 43 agências, o que representa uma adesão de 85,73% da categoria na área de abrangência da entidade, com a paralisação dos bancos em 11 cidades.

Por Armando Duarte Jr.

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