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Por 09:54 Sem categoria

Mulheres contra impunidade nos casos Rachel e Tayná

Movimentos feministas e de mulheres de Curitiba e região metropolitana promovem nos próximos dias duas manifestações contra a impunidade observada nos casos dos assassinatos da menina Rachel Genofre e da adolescente Tayná Silva.
O primeiro protesto acontece nesta sexta-feira (06/12), a partir das 17 horas, na Rodoferroviária de Curitiba. O segundo, no próximo dia 10 de dezembro, ao meio-dia, em frente ao edifício-sede do Tribunal de Justiça do Paraná, no Centro Cívico, também em Curitiba.

“Quem matou Tayná? Quem matou Rachel Genofre?”, questiona o panfleto que será distribuído pelos movimentos à população. “O que une estas duas meninas, além da violência da qual foram vítimas, é o fato de que ninguém sabe quem são os responsáveis por suas mortes. As autoridades não se mostraram competentes para desvendar os casos.”

Entre as entidades que convocam os protestos estão Marcha Mundial das Mulheres, União Brasileira de Mulheres, Rede de Mulheres Negras, Movimento Mulheres em Luta, Promotoras Legais Populares e Fórum Popular de Mulheres.

Rachel — Aos nove anos de idade, Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre desapareceu após sair da aula, em 3 de novembro de 2008. Dias depois, o corpo da menina foi encontrado dentro de uma mala, na rodoferroviária de Curitiba, com marcas de agressões e de violência sexual. Até hoje, passados mais de cinco anos, o autor do crime não foi identificado pela polícia do Paraná.

Tayná — Tayná Adriane da Silva, 14, foi encontrada morta no final de junho deste ano, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, com marcas de violência no pescoço e na cabeça. Quatro suspeitos presos foram incluídos no programa brasileiro de proteção a testemunhas após a revelação de terem sido torturados. O inquérito que investiga o caso deve vir a ser prorrogado nos próximos dias, pela terceira vez. Quatro delegados diferentes já estiveram à frente do caso, sem solucioná-lo.

06/12 — Ato na Rodoferroviária, a partir das 17h, por justiça no caso Rachel.

10/12 — Ato no Tribunal de Justiça, às 12h, também por justiça e elucidação de todos os casos de assassinatos de mulheres e, em especial de Rachel e de Tayná.

 

Marcha Mundial das Mulheres/PR, UBM – União Brasileira de Mulheres/PR, Rede de Mulheres Negras/PR, Movimento Mulheres em Luta/PR, Promotoras Legais Populares, Fórum Popular de Mulheres/PR

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