Catorze sindicatos da categoria no estado reúnem aproximadamente 215 mil trabalhadores, com data-base em 1º de setembro. Setor de autopeças quer mudar período de negociação
Segundo a federação, entre as principais reivindicações estão aumento real (acima da inflação), licença-maternidade de 180 dias e redução da jornada para 40 horas semanais. Alguns grupos patronais já preveem a licença de 180 dias em seus acordos coletivos – são os casos dos grupos 2 (setores de máquinas e eletroeletrônicos, com 89 mil trabalhadores) e 3 (autopeças, forjaria e parafusos, com 51 mil).
O Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico, entre outros, que reúne 24 mil empregados) garante 150 dias. No Grupo 8 (trefilação, laminação de materiais ferrosos, refrigeração e equipamentos rodoferroviários, com 42 mil metalúrgicos) e no setor de estamparia (5 mil), a cláusula é facultativa.
“Queremos fazer uma campanha rápida e equilibrada. Nunca enfrentamos conjunturas favoráveis nas nossas negociações. Sabemos que o aumento real no salário é uma forma de distribuir renda”, afirmou o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro-Biro. Na entrega da pauta, o Grupo 3 reivindicou a mudança de data-base para 1º de março, medida que o sindicalista não considera uma prioridade. “Assim como nós temos propostas, eles têm direito de reivindicar algumas coisas, e nós vamos buscar o melhor caminho.”
Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/06/metalurgicos-da-cut-em-sao-paulo-entregam-pauta-e-abrem-campanha-salarial-4211.html