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Por 16:46 Sem categoria

A educação em luto e luta pelas ruas de Curitiba

 Milhares de profissionais da educação repetiram seu ato anual por respeito e valorização

 

Como ocorre anualmente, milhares de pessoas ocuparam as ruas de Curitiba nesta sexta-feira (29) para recordar a barbarei cometida no dia 30 de agosto de 1988 pelo então governador Álvaro Dias determinou que a Polícia Militar atacasse os profissionais da educação com cavalos e armas. O episódio ficou marcado na vida pública do Paraná e desde então os profissionais da educação realizam, todos os anos, o seu dia de luto e de luta.

“As coisas aconteceram em 1988 onde um governador tratou uma reivindicação de trabalhadores e trabalhadoras com a cavalaria. O que mais me deixa impressionado é que 26 anos após este mesmo governador que trata os trabalhadores desta forma ainda tem a desfaçatez de ser candidato”, criticou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. “Chegou o momento de dizermos claramente aqui que não vamos permitir que o povo do Paraná continue sofrendo”, completou Freitas.

O presidente da Central acompanhou a passeata que reúne professores e profissionais de escola de todo o Paraná, que se deslocaram durante a noite para chegar na manhã fria de Curitiba para participar da caminhada. “A nossa luta nunca foi fácil e nunca será. Mas as conquistas, os avanços da categoria e o respeito conquistado nos últimos anos é reflexo destes sacríficios”, analisou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.

Após a caminhada, que saiu da Praça Santos Andrade com direção ao Palácio Iguaçu, uma comitiva da APP-Sindicato tem uma reunião agendada com representantes do Governo do Estado para tratar da pauta de reivindicações da categoria. “Fazemos a luta por uma educação pública de mais qualidade em nosso Estado e em nosso País”, garantiu o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

De acordo com ele, é preciso avançar na pauta de reivindicações como os contratos temporários, a saúde do servidor, as verbas atrasadas que não estão sendo pagas pelo governo Beto Richa, além da bolsa do PDE e das progressões não pagas que só se acumulam e o 30 de agosto é uma motivação a mais para a luta. “Amanhã completam-se 26 anos do histórico 30 de agosto de 1988 e hoje estamos trazendo para a rua, para esta marcha, a memória de todas as nossas lutas, mas especialmente a memória da greve histórica de agosto de 88 e da marcha recebida com tanta violência no Palácio Iguaçu”, finalizou.

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Fonte: CUT Paraná

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