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Por 11:18 Sem categoria

Desafios da programação convergente é um dos temas do segundo dia do Fórum de Comunicação Pública

No segundo e último dia do Fórum Brasil de Comunicação o tema “Convergências de Linguagem e Conteúdo” direcionou o painel integrado pelo diretor do Departamento de Mídias Integradas da Secretaria de Comunicação da Câmara dos Deputados, Frederico Schmidt Campos; Marco Altberg, da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV); Mário Borgneth, do Ministério da Cultura; Maíra Brito, da coordenação de Programas e Documentários do DMídia; Fábio Barbosa, coordenador Nacional da Rede TV Cultura; Gilvani Moletta, diretor técnico da TV Cultura.

Para o secretario de Comunicação da Câmara dos Deputados, Frederico Schmidt Campos, o jornalismo convergente desenvolvido pela mídia passa por um desenvolvimento dinâmico. “A convergência passa por um processo que se inicia com a própria natureza do processo de comunicação. Conseguimos fazer uma produção pensando na mídia como um meio sabendo que o mais importante é o conteúdo contido na informação. Buscamos nossos ouvintes e telespectadores com interação”, disse. Sobre o desafio dessa plataforma “a linguagem híbrida tem que integrar os veículos de maneira harmônica para quem tiver acompanhando na tv e na rádio. A integração é um caso de seleção editorial com respeito as especificidades de cada veículo de comunicação. Estamos fazendo uma grande transformação que não sabemos quando acaba. É um desafio constante o processo de convergência pelo qual estamos passando”, explicou.

Já Gilvani Moletta, diretor técnico da TV Cultura, reforçou a prioridade de inovação tecnológica na elaboração, produção e veiculação dos conteúdos, “temos conteúdo na WEB com segunda tela, inserimos o uso do whatsaap para integrar a redação de produção. Temos um grande desafio que é o tecnológico por ser oneroso e requer investimento”, disse.

“A tecnologia vem de encontro com o anseio do telespectador”, ressaltou Mario Altberg, da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão, que fez uma avaliação dos cinco anos de tramitação na câmara e no congresso da Lei de TV por assinatura. “A TV por assinatura veio antes no sentido de distribuir as categorias de produtores, distribuidores e operadores, o que significou uma injeção de recursos na modalidade de exibição. Com 20 milhões de assinantes hoje em dia e com previsão de 30 milhões nos próximos anos”, relembrou.

As fragilidades do sistema de comunicação pública no país gerou uma polêmica com a intervenção do público no momento de colocações no púlpito. Para os interventores, o debate que girou em torno exclusivamente da tecnologia. Discordando dessa discussão. A coordenadora do FNDC, Renata Mielli o debate ficou a quem das expectativas, “não iremos chegar a lugar algum se não articularmos e debatermos o conteúdo veiculado pelas Tvs Públicas. Os direitos humanos, a liberdade de expressão e participação social  é que devem ser base para o conteúdo veiculado. Temos que discutir os conteúdos primeiro para depois discutirmos as plataformas”, discordou.

O secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Marco Borgneth, destacou os avanços da comunicação no Brasil, “nós temos uma parceria estratégica com a centralidade dos processos de comunicação para uma TV pública brasileira direcionada que investe 45% de seu investimento no campo da tecnologia. Temos que estar atentos à demanda. Esses aspectos surgem da indexação da difusão de conteúdo. Essas plataformas viabilização novos expedientes que carregam novos modos e paradigmas de produção. Um ambiente de permanente transição empresta as relações de produção de conteúdo uma cadeia produtiva. Conteúdos que buscam uma formatação que caibam nas diversas plataformas”, explicou.

De acordo com ele, a ruptura nos processos de comunicação vem gerando um novo referencial de transformação na comunicação audiovisual. “Antes existia uma produção unidirecional e vertical. Nos últimos anos, assumimos o desafio de gerar em um processo de comunicação multidirecional. Dinâmicas colaborativas que implicam em uma nova engenharia de nossas estruturas vocacionada a uma plataforma colaborativa de geração e distribuição de conteúdo que tem que ter agilidade em seus processos para valorizar a horizontalidade para uma transversalidade dos segmentos internos que abre canais de interação com a sociedade”, ressaltou.

No encerramento do evento será entregue a Plataforma pelo Fortalecimento da Comunicação Pública ao  ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República.

Fonte: CUT Paraíba

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