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Trabalhadoras em Luta por Igualdade, Liberdade e Autonomia

MAIS DIREITOS E NENHUM A MENOS

Trabalhadoras em Luta por Igualdade, Liberdade e Autonomia

Este ano comemoramos 40 anos da I Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada na Cidade do México pela organização das nações unidas – ONU. Evento de extrema importância para o debate sobre os direitos da Mulher, além de eleger o ano de 1975 como ano Internacional da Mulher e o período de 1975-1985 como “Década da Mulher”. A Conferência foi um marco, reconheceu o direito da mulher a integridade física, a autonomia de decisão sobre o próprio corpo e o direito à maternidade opcional. Temas que as mulheres lutam ainda hoje.

Outro momento importante para a luta das mulheres foi a VI Conferência Mundial sobre as Mulheres em 1995, realizada na cidade de Pequim. Esta Conferência aprovou a Plataforma de ação de Pequim, que elenca 12 itens prioritários para o avanço da igualdade e do empoderamento das mulheres em todo o mundo. Depois de 20 anos é importante fazermos um balanço sobre a Plataforma de Pequim e os eixos prioritários: Mulheres e pobreza; Educação e Capacitação de Mulheres; Mulheres e Saúde; Violência contra as Mulheres; Mulheres e Conflitos Armados; Mulheres e Economia; Mulheres no Poder e na liderança; Mecanismos institucionais para o Avanço das Mulheres; Direitos Humanos das Mulheres; Mulheres e mídia; Mulheres e Meio Ambiente e Direito das Meninas. Estes eixos compõe a base para a formatação das políticas públicas para as mulheres, inspirando várias campanhas e reivindicações em todo o mundo. Além disso a criação da Marcha Mundial de Mulheres em 2.000 articulou os movimentos sociais, sindicais e populares de mulheres, tendo como mote principal: “seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!” – contra o machismo e a opressão de gênero, pela autonomia das mulheres .

A CUT é protagonista de vários movimentos históricos pelos direitos das mulheres no Brasil, participando também das articulações internacionais, são quase 30 anos de política de gênero dentro da Central. Neste período avançamos muito em relação a direitos e participação das mulheres nos espaços de decisão, mas ainda há várias pautas a serem conquistadas. Além das demandas históricas de luta pelos direitos das mulheres e meninas, nós mulheres do movimento sindical cutista temos um desafio em 2015 que é a implantação da politica de equidade na composição da Central – a paridade de gênero. É importante frisar que este tema é resolução de congresso e o cumprimento é de responsabilidade de homens e mulheres. Além disso, a conjuntura atual é de disputas acirradas, temos um Congresso Nacional conservador e elitista, ao mesmo tempo não podemos deixar que o projeto perdedor dê a linha nos rumos da política de Estado. Dessa forma é fundamental colocarmos força na campanha pela Constituinte Exclusiva e Soberana da Reforma Politica – Plebiscito Oficial da Reforma. E também na Marcha em Defesa da Petrobrás e do Brasil, marcada para o dia 13 de março em todas as capitais.

Por Eliana Maria Santos, trabalhadora bancária e diretora estadual da FETEC-CUT-PR

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