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Por 20:58 Bradesco, HSBC

Trabalhadores defendem empregos nos bancos Bradesco e HSBC

Bancos disseram que haverá diálogo com o movimento sindical

Representantes da Contraf-CUT, da FETEC-CUT-PR, do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e Região e do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região se reuniram nesta terça-feira (4) com a direção dos bancos Bradesco e HSBC para garantir a manutenção dos empregos e direitos dos trabalhadores, após aquisição do banco inglês.

1584184956Crédito da foto: Jaílton Garcia – Contraf-CUT

O encontro serviu para os dirigentes sindicais conhecerem detalhes da negociação, como o fato de o comando das operações só serem transferidos em janeiro de 2016. “A reunião nos tranquiliza porque eles garantiram que não haverá demissão em massa, mas vamos ficar atentos e acompanhando os desligamentos dos dois bancos”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

“O banco também afirmou que o Bradesco, entre os interessados pela compra do HSBC, é o que apresenta maior complementariedade em relação a produtos, serviços e rede de agências, gerando menos atritos e mais oportunidades”, completou o presidente da Contraf-CUT. “Isso ajuda a negociação pela manutenção dos empregos nos dois bancos”.

Os representantes do banco Bradesco disseram que em todos os negócios deste tipo comandado pelo banco houve total transparência nos diálogos com o movimento Sindical. “Os dois bancos dizem que não haverá demissão em massa e reiteram a disposição de diálogo com o movimento sindical. Até que saia a aprovação da venda, que pode durar até seis meses pelos órgãos responsáveis, a gestão será do HSBC e o compromisso dos dois bancos é de manter a transparência com os sindicatos e os trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, avalia que o encontro foi positivo. “Abrimos a possibilidade de monitorar as demissões até janeiro. Depois, será uma nova etapa. A necessidade do HSBC de ter um bom resultado este ano, nos garante que não haverá demissões. Já em relação ao Bradesco, vamos cobrar a promessa de aproveitar da melhor forma todos os funcionários.”

Para Junior Cesar Dias, presidente da FETEC-CUT-PR, a preocupação também é com os acordos específicos. “Nosso próximo passo é garantir as conquistas que tivemos até agora.”

Pelo banco HSBC, participaram do encontro Marino Rodilla, diretor de relações sindicais, e Juliano Marcilio, diretor de Recursos Humanos. Pelo Bradesco, André Cano, diretor executivo, e Glaucimar Peticov, do departamento de RH.

Fusões aumentam concentração do sistema bancário

O número total de empregados do HSBC no País, em dezembro de 2014, era de 20.165 trabalhadores e o número de agências bancárias no Brasil era de 853 unidades. O setor bancário brasileiro já vive um oligopólio. Em 2014, os seis maiores bancos (BB, Itaú-Unibanco, Bradesco, CEF, Santander e HSBC) passaram a concentrar 82,5% do Ativo Total do Sistema Bancário Brasileiro. Em 1999 esse mesmo índice era de 59%. Com relação às operações de crédito observa-se a mesma tendência: enquanto em 1999 os seis maiores bancos possuíam pouco mais de 60% do total de operações de crédito do setor, em 2014 essa participação chegou a 84%.

Os cinco maiores bancos, antes da aquisição, concentravam 80% dos ativos, 84% do crédito, 87% dos depósitos à vista, 95% dos depósitos de poupança e 87% das agências. Depois da aquisição do HSBC, concentram 83% dos ativos, 86% do crédito, 92% dos depósitos à vista, 96% da poupança e 91% das agências.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=42502. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR

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HSBC e Bradesco afirmam: sem demissão em massa

Reunião com movimento sindical durou duas horas e bancos garantiram diálogo aberto durante todo processo de fusão e transição tranquila. Antes, pela manhã, teve ato no Casp do HSBC

São Paulo – Não haverá demissão em massa no processo de aquisição do HSBC pelo Bradesco. A garantia foi dada pela direção dos dois bancos aos representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e de Curitiba, da Fetec-CUT Paraná e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em reunião realizada na tarde de terça-feira 4. Antes, pela manhã, houve ato em frente ao Casp (Centro Administrativo de São Paulo), concentração do banco inglês em São Paulo (foto à esquerda).

> Ato no Casp após anúncio de venda

Os dirigentes sindicais cobraram a manutenção dos empregos e direitos dos trabalhadores e receberam dos bancos o compromisso de que o diálogo estará aberto durante todo processo de fusão e a transição será feita com tranquilidade.

“Os dois bancos afirmam que não haverá demissão em massa e reiteram a disposição de diálogo com o movimento sindical. O Bradesco disse que não pedirá cortes e o HSBC informou que também não pretende fazê-los: o banco precisa continuar operando e dando lucro, já que o valor da transação é ajustável”, relata a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Até que saia a aprovação da venda, que pode durar seis meses, a gestão será do HSBC e o compromisso dos dois bancos é de manter a transparência com os sindicatos e os trabalhadores.”

Oportunidades – O Bradesco informou, ainda, que os trabalhadores do HSBC serão acolhidos com oportunidades iguais. Questionado pelo Sindicato sobre a situação de quem já é do Bradesco, os representantes do banco declararam que não haverá nenhum impedimento, retaliação, ou discriminação, inclusive para aqueles que deixaram o Bradesco para ir para o HSBC e agora retornarão. “Eles disseram que em outras incorporações houve trabalhadores que voltaram e ficaram. O compromisso do Bradesco é de realocar onde estiver sobrando, mas como não conhece toda a operação do HSBC, só poderá avaliar melhor a situação quando ver como é. Queremos conversar sobre Curitiba, sobre os departamentos e o Bradesco reafirmou que o canal de diálogo estará aberto”, afirma Juvandia.

 

Direitos – Os bancos também foram questionados em relação aos direitos que os trabalhadores do HSBC têm e os do Bradesco não têm. “Por exemplo, o auxílio-educação: o Bradesco não paga e o HSBC paga. É uma reivindicação antiga do movimento sindical e queremos que o Bradesco, assim que assumir, debata essas diferenças.”

O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, ressaltou: “A reunião nos tranquiliza porque eles garantiram que não haverá demissão em massa, mas vamos ficar atentos e acompanhando eventuais desligamentos. O banco também afirmou que o Bradesco, entre os interessados pela compra do HSBC, é o que apresenta maior complementariedade em relação a produtos, serviços e rede de agências, gerando menos atritos.”

Redação – 4/8/2015

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Bradesco e HSBC se reúnem com dirigentes sindicais

Confira como foi a conversa entre os representantes dos trabalhadores e os RHs dos dois bancos.

Os representantes dos trabalhadores estiveram reunidos, na tarde desta terça-feira, 04 de agosto, com os Recursos Humanos (RHs) do HSBC e do Bradesco. A reunião aconteceu em São Paulo, para discutir o emprego e os direitos dos funcionários do HSBC após a incorporação das operação brasileiras pelo Bradesco. Os dirigentes sindicais reivindicaram de ambos os bancos a manutenção dos empregos e dos direitos da categoria, visto que o processo de compra e venda tem gerado ansiedade e insegurança aos milhares de funcionários do HSBC.

Os bancos informaram que, no período de pelo menos seis meses, até que se concluam as questões legais e a homologação pelos órgãos reguladores, a gestão será feita pelo do HSBC. A previsão é de que o Bradesco assuma definitivamente as operações em janeiro de 2016. Segundo os representantes do HSBC, não existe nenhuma intenção de realizar processo de demissões em massa, pois o banco precisa estar operando normalmente e com estabilidade até o final da transação.
Já os representantes do Bradesco foram enfáticos ao afirmar que a compra foi realizada para o crescimento da instituição e ao lembrar que, em todos os processos de aquisições anteriores, houve diálogo e aproveitamento dos quadros dos bancos adquiridos. O Bradesco afirmou ainda que, dentre todas as fusões, esta é a que tem melhor complementariedade e que não foi feita nenhuma recomendação ao HSBC para realizar enxugamento ou reestruturação. Segundo os representantes, o banco passará a responder pelas negociações a partir do momento que assumir e conhecer melhor o HSBC.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão, participou da reunião e cobrou do Bradesco uma sinalização concreta sobre a intenção de manter os empregos dos bancários. Ao serem questionados sobre o destino das estruturas existentes na capital paranaense, os representantes do banco afirmaram que há possibilidade de manutenção ou transferência de operações para Curitiba. Disseram ainda que alguns processos levam tempo para migração e, como é de praxe em todas as aquisições, haverá realocações e aproveitamento do quadro funcional do banco adquirido.
Apesar disso, o Bradesco informou que não há, nesse momento, como dar garantias quanto ao futuro. Contudo, o banco disse estar aberto ao diálogo e à negociação. Por fim, ambos os bancos informaram que nada de diferente deve acontecer dos próximos seis meses e que o canal de diálogo continua aberto. Também ficou acordado o cumprimento integral dos acordos aditivos do Bradesco e do HSBC.
Para Elias Jordão, apesar da reunião ter sido positiva, é preciso estar monitorando diariamente o comportamento do HSBC. “Cobraremos com firmeza, até o final da gestão do banco inglês, a garantia do emprego dos trabalhadores, afinal não se pode pensar apenas na estabilidade do funcionamento do banco. É preciso estabilidade emocional para seus funcionários!”, afirma. “Em seguida, cobraremos o mesmo do Bradesco”, acrescenta.
Para o presidente da Fetec-CUT-PR, Junior Cesar Dias, que também participou da conversa, esta foi só a primeira de uma série de reuniões que serão feitas com os representantes dos dois bancos. “Apesar das administrações ainda estarem separadas, estaremos atentos ao processo de transição no que diz respeito à manutenção do emprego, tanto nos centros administrativos quanto na rede de agências. Para os administradores do Bradesco, um banco é feito de pessoas e tecnologia. Nós, que representamos os trabalhadores, acreditamos que as pessoas devem ser prioridade neste momento”, resume.

Renata Ortega – SEEB Curitiba

Notícia colhida no sítio http://www.bancariosdecuritiba.org.br/noticias-interna///22687/
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