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Sindicatos retardam abertura em diversas agências bancárias

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) e seus sindicatos filiados fizeram na manhã desta terça-feira (29) o retardo na abertura de diversas agências bancárias. O ato é um “aquecimento” para a assembleia do dia 1.º de outubro, em que a categoria irá decidir se aprova o indicativo de greve por conta da proposta irrisória e provocativa feita pelos banqueiros no último dia 25. As agências fechadas abriram por volta do meio-dia.

Foto: Flávio Augusto Laginski

Foto: Flávio Augusto Laginski

Em Curitiba, o Sindicato dos Bancários fez a manifestação no Bradesco da Rua Marechal Deodoro, no Centro. Em Guarapuava, o ato aconteceu em sete agências (três do Itaú, duas do Santander e duas do Bradesco), mesmo número verificado em Apucarana. Umuarama fechou seis agências (três do Itaú, uma do Bradesco, uma do Santander e uma do HSBC). Na cidade de Campo Mourão, todos os bancos privados tiveram a abertura das portas postergadas. O sindicato de Cornélio Procópio atrasou a abertura de quatro agências (dois do Itaú, um do Bradesco e um do Santander). Em Arapoti, o retardo de abertura aconteceu na cidade de Figueira. Toledo fechou três agências do Itaú, duas do Bradesco e uma do Santander. Em Paranavaí, o sindicato fez a ação em cinco agências (dois do Itaú, um do Bradesco, Santander e HSBC) e em Londrina o ato foi em uma agência do Itaú.

De acordo com o presidente da Fetec-PR, Junior Cesar Dias, a categoria precisa estar forte e mobilizada para não permitir que os patrões cerceiem os seus direitos. “A proposta apresentada não dá margem para negociar. O que eles nos ofereceram ultrapassa os limites do absurdo. Mesmo diante de lucros cada vez mais altos, os banqueiros só querem achatar os nossos salários e reduzir os nossos direitos. Tenho certeza de que os bancários e bancárias não vão aceitar essa oferta e devemos partir para a greve”, afirma.

Foto: Seeb Campo Mourão

Foto: Seeb Umuarama

O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Elias Jordão, acredita que os trabalhadores e trabalhadoras comparecerão em bom número na assembleia para rejeitar a proposta patronal. “Por ter sido extremamente ofensiva e provocativa, estou certo que a categoria vai participar para dar um sonoro ‘não’ para os banqueiros. Nós percebemos, em conversas com a nossa base, que todos estão indignados. Com estes números, não tem negociação com os bancos”, salienta.

Respeito com a categoria

Em conversas com trabalhadores e trabalhadoras da categoria, a indignação pela proposta de reajuste de 5,5% , que sequer cobre o período da inflação, que foi de pouco mais de 9%, com um abono de R$ 2,5 mil, não está sendo bem vista. Mesmo diante de lucros astronômicos, os banqueiros esquecem que isso só ocorre graças ao suor, trabalho e dedicação dos bancários e bancárias. Ou seja, exigem que a categoria mova mundos e fundos, mas não reconhece esse esforço. Pelo contrário. É cada vez maior o número de trabalhadores e trabalhadoras que acabam adoecendo, sofrendo assédio moral por conta de metas abusivas, entre outros. A categoria alega que deve haver, por parte dos bancos, um respeito maior, pois o trabalho desenvolvido por estes profissionais são de alta complexidade e responsabilidade e que uma “oferta” em que só vai trazer prejuízos para os bancários e bancárias não pode ser levada a sério e que o único caminho para que eles possam ser respeitados é o da greve.

Autor: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec-CUT-PR

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Bancários fazem Dia Nacional de Lutas no Bradesco

Paralisação durou até 12h00 e mostrou insatisfação da categoria com proposta apresentada.


Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba

Nesta terça-feira, 29 de setembro, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região paralisou, até às 12h00, a agência e departamento do Bradesco, localizados na Av. Marechal Deodoro, no Centro da capital. A mobilização integrou o Dia Nacional de Luta, que uniu bancários de todo o país para protestar contra a proposta rebaixada apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última reunião de negociação da Campanha Nacional 2015, que aconteceu no dia 25.

Confira aqui a proposta apresentada pela Fenaban.

Os banqueiros propuseram 5,5% de reajuste sobre os salários, pisos de ingressos, demais verbas e auxílios e também sobre a atual regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais um abono de R$ 2.500 não incorporados aos salários. Para as demais reivindicações, nada! A proposta foi considerada muito ruim pelo Comando Nacional dos Bancários.

Diante da provocação, os representantes dos trabalhadores definiram um calendário de mobilizações, que inclui assembleias para rejeição da proposta e aprovação de indicativo de greve. “Para toda provocação é necessária uma reação! Portanto, se quisermos ser tratados com dignidade, vamos todos à assembleia, no dia 01 de outubro, rejeitar esta proposta indecente e organizarmos uma mobilização muito forte!”, convoca Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Leia as orientações do Comando Nacional dos Bancários.

<strongstyle=”box-sizing: border-box;=”” font-size:=”” 14px;=”” font-family:=”” ‘open=”” sans’,=”” sans-serif;=”” font-style:=”” normal;=”” font-variant:=”” letter-spacing:=”” 0px;=”” line-height:=”” 22px;”=””>Assembleia
Por isso, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região convoca todos os trabalhadores de sua base para assembleia no dia 01 de outubro, a partir das 18h30, no Espaço Cultural e Esportivo. Em pauta, a avaliação da proposta apresentada pela Fenaban e a aprovação de indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 06 de outubro. Participe!

Bancário, participe da assembleia e defina os rumos da campanha salarial.

Renata Ortega – SEEB Curitiba

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Sindicato realiza hoje (29/09) mais um protesto contra demissão no Itaú

A agência Lord Lovat ficará paralisada durante todo o dia no protesto do Sindicato de Londrina em defesa dos empregos no Itaú
LONDRINA – Sindicato realiza hoje (29/09) mais um protesto contra demissão no Itaú
Terça-Feira, 29 de Setembro de 2015Nesta terça-feira (29/09), a agência 1555 – Lord Lovat, do Itaú, está com as portas fechadas em função da Operação “Demitiu, Parou”, organizada pela diretoria do Sindicato de Londrina.

Desrespeitando mais uma vez a mesa de negociações da Campanha Nacional Unificada 2015, que tem o emprego como um dos principais eixos de luta, o banco recordista de lucros dispensou na unidade um funcionário da gerência, enxugando, com isto, ainda mais o já restrito quadro de pessoal.

“Não bastasse a Fenaban vir com uma proposta ridícula para a categoria, que representa arrocho nos salários em contraste com os excelentes resultados dos bancos, agora vem o Itaú promover mais uma demissão”, critica Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante da Regional Vida Bancária na COE Itaú.

Segundo Kelly, este ano o banco já dispensou 35 bancários e bancárias este ano na base territorial de Londrina, número que já supera os 33 cortes feitos em 2014, não deixando dúvidas de que o processo de enxugamento do quadro está sendo encaminhado no estilo conta gotas.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR

 

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Sindicato de Cornélio Procópio retarda abertura de agências no Dia de Luta

Diretoras do Sindicato de Cornélio Procópio no protesto contra a proposta rebaixada dos bancos
EXPLORAÇÃO NÃO TEM PERDÃO!Sindicato de Cornélio Procópio retarda abertura de agências no Dia de Luta
Terça-Feira, 29 de Setembro de 2015


A atividade atrasou a abertura das duas agências do Itaú em Cornélio Procópio

Para mostrar aos bancos o descontentamento com a proposta rebaixada apresentada no último dia 25 pela Fenaban ao Comando Nacional dos Bancários, a diretoria do Sindicato de Cornélio Procópio retardou hoje (29/09) a abertura de agências do Bradesco, Itaú e do Santander.

Para Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, não dá para aceitar um reajuste que contempla metade da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

“Enquanto os bancos oferecerem míseros 5,5% de reajuste, a inflação atingiu 9,88% e os lucros não param de crescer”, observa Divonzir, lembrando que na comparação dos balanços do primeiro semestre deste ano com o do ano passado, houve crescimento de 27,3%.

Na avaliação do presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, a categoria tem que cruzar os braços a partir do dia 6 de outubro para deixar claro aos bancos que sabe o valor do seu trabalho e não abre mão de aumento real nos salários e outros avanços na Campanha deste ano.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR

 
Durante os protestos, o Sindicato de Cornélio Procópio destacou a luta em defesa dos empregos nos bancos,
uma das prioridadesda Campanha Nacional Unificada 2015

 

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