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Por 12:55 Sem categoria

Movimento da categoria bancária cresce Brasil afora

Greve nacional cresce e chega ao 11º dia com 12277 agências paradas

A greve nacional se intensificou na segunda semana e chega ao seu 11º dia com muita força em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (16) os bancários ampliaram ainda mais o movimento e fecharam 12277 agências e 44 centros administrativos em todo o país.

Crédito: Danilo Ramos-Seeb-SP
Danilo Ramos-Seeb-SP Greve em São Paulo

É uma resposta contundente da categoria à intransigência dos bancos que continuam se negando a apresentar uma nova proposta, que contemple a reposição integral da inflação do período, aumento real, mais contratações, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

“A sociedade brasileira terminou mais uma semana desrespeitada pelos bancos, o setor da economia que mais lucrou este ano. E os bancários, por sua vez, agora conhecem melhor os seus patrões. Todos sabem que os bancos são os culpados pela greve que durou até hoje. A greve vai continuar pois é uma luta pela dignidade e contra a exploração. “Exploração não tem perdão!”, afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Tuitaço dos bancários denuncia exploração dos bancos e juros exorbitantes

A mobilização nacional dos bancários ocupou as redes sociais nesta sexta-feira (16). Com o tuitaço #Exploração não tem perdão! E durante todo o dia, chamou a atenção dos internautas para os problemas enfrentados nos ambientes de trabalho e os juros astronômicos cobrados pelos bancos.

O objetivo do tuitaço, que continua nesta segunda-feira (19) e deve ocorrer durante toda a campanha, é pressionar os banqueiros a abandonar a postura intransigente demonstrada até agora e apresentar uma proposta decente aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=43254

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No 10º dia de greve, sindicatos filiados à FETEC-CUT-PR continuam firmes na luta

A queda de braço entre bancários e banqueiros chegou nesta quinta-feira (15) ao seu décimo dia.  Ao longo deste período, os trabalhadores e trabalhadoras vêm demonstrando toda a sua força, não esmorecendo diante da intransigência e da arrogância dos patrões, mandando um grande “não” para a indecorosa proposta de reajuste salarial de apenas 5,5%.

Nesta quinta-feira, 15 de outubro,  709 agências e 11 centros administrativos estão fechados nas bases dos sindicatos da FETEC/CUT-PR, somando a adesão de 18,7 mil trabalhadores à mobilização.
Do total, são 290 agências bancárias paralisadas em Curitiba e região e outras 419 nas demais regionais dos sindicatos (Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama).

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão, a iniciativa dos banqueiros em querer brigar com a categoria em vez de dialogar está se mostrando como um verdadeiro “tiro no pé”. “Eles estão tentando ganhar da gente pelo cansaço, mas, esquecem que a categoria está forte e mobilizada. A cada dia que passa, mais e mais bancários e bancárias estão aderindo à causa, não só em Curitiba, mas em todo o Paraná e também no Brasil. Sempre quando o sindicato chega a algum local, os trabalhadores e trabalhadoras ficam animados, pois todos estão indignados com os patrões. Se eles não sentarem para conversar, a greve vai ser longa”, projeta.

Em Toledo e região, a greve dos bancários é um sucesso total. De acordo com o presidente do sindicato, Zelário Bremm, a adesão está sendo total. “Estamos com 100% das agências e dos trabalhadores parados. A paralisação tem sido bem tranquila, com apenas um ou outro incidente pontual. Também estamos contando com o apoio da população, que chegam até a perguntar de que forma eles podem auxiliar na paralisação”, comemora.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Apucarana e região, Maria Salomé Fujii, também comemora a boa participação dos trabalhadores e trabalhadoras que atuam na base da entidade sindical. “Estamos com aproximadamente 85% da categoria paralisada. Apucarana e Arapongas, que são as maiores cidades, estamos com 100%. Fico feliz em ver que a adesão está sendo boa, mas, não poderia ser diferente, pois aceitar uma proposta ridícula e indecente seria um grande retrocesso. Vamos continuar firmes até a vitória”, promete.

Autor: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec-CUT-PR

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