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Greve cresce a cada dia nos sindicatos da base da FETEC

Nesta sexta-feira, 16 de outubro, a greve nacional alcançou mais de 12 mil locais de trabalho

A greve dos bancários e bancárias segue a mil nos sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR). A adesão dos trabalhadores e trabalhadoras tem sido uma constante e, a cada dia de greve, mais trabalhadores passam a fazer parte do movimento, que luta por um salário mais justo e por condições de trabalhos mais dignas.

Com os números desta sexta-feira (16), já são 19.215 bancários e bancárias em greve, 734 agências paralisadas e 11 centros administrativos parados nas bases dos sindicatos de Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo, Umuarama e suas respectivas regiões. Deste total, Curitiba e região conta com 301 agências e 13.820 trabalhadores.

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Em Londrina e região, os números apontam 110 agências com atividades paralisadas,  e com mais de dois mil trabalhadores de braços cruzados (81,5% do total). A presidenta do sindicato, Regiane Portieri, a adesão está sendo bem forte. “Os bancários e bancárias estão abraçando esta causa. O silêncio dos banqueiros não está nos impedindo de seguir adiante com esta luta. Estamos dialogando bastante com a categoria e com a população, que, felizmente, está do nosso lado”, revela.

Outro sindicato quem obtendo uma excelente adesão é o de Umuarama, que conta com 600 bancários e 65 agências. De acordo com o coordenador Edílson José Gabriel, a paralisação atingiu 99% da categoria. “Os bancários e bancárias da nossa base estão insatisfeitos com a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Eles estão indignados também com a demora dos bancos em retomar as negociações e também pelo fato de que estão assediando quem faz greve, mostrando um desrespeito com o movimento sindical, com a categoria e também com os clientes. Porém, este ato não vai fazer com que a gente desista da luta e vamos continuar firme com a paralisação”, promete.

Bancos públicos

A greve dos bancários encontra um forte eco nos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa. Embora as negociações também estejam emperradas, a participação dos trabalhadores tem animado os dirigentes sindicais. O representante na Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Pablo Diaz, disse que o movimento está bem forte. “A adesão está sendo bem alta, inclusive nos departamentos que ficam localizados nos shoppings. Tudo isso feito de forma voluntária. Além disso, estamos usando muito diálogo com o pessoal da contingência, convencendo-os a entrar nesta luta, que também é deles”, conta.

O integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Genésio Cardoso, informa que em Curitiba e região a Caixa está 100% paralisada. “A adesão à greve foi em massa. Estamos apenas como algumas questões de contingências, que é uma prática antissindical. O quadro de bancários que estão se juntando nesta paralisação vem crescendo não só em Curitiba, mas em todo Paraná e no Brasil”, encerra.

Autor: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec-CUT-PR

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Greve nacional cresce e chega ao 11º dia com 12.277 agências paradas

Crédito: Danilo Ramos-Seeb-SP
Danilo Ramos-Seeb-SP Greve em São Paulo

A greve nacional se intensificou na segunda semana e chega ao seu 11º dia com muita força em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (16) os bancários ampliaram ainda mais o movimento e fecharam 12.277 agências e 44 centros administrativos em todo o país.

É uma resposta contundente da categoria à intransigência dos bancos que continuam se negando a apresentar uma nova proposta, que contemple a reposição integral da inflação do período, aumento real, mais contratações, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

“A sociedade brasileira terminou mais uma semana desrespeitada pelos bancos, o setor da economia que mais lucrou este ano. E os bancários, por sua vez, agora conhecem melhor os seus patrões. Todos sabem que os bancos são os culpados pela greve que durou até hoje. A greve vai continuar pois é uma luta pela dignidade e contra a exploração. “Exploração não tem perdão!”, afirma Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Tuitaço dos bancários denuncia exploração dos bancos e juros exorbitantes

A mobilização nacional dos bancários ocupou as redes sociais nesta sexta-feira (16). Com o tuitaço #Exploração não tem perdão! E durante todo o dia, chamou a atenção dos internautas para os problemas enfrentados nos ambientes de trabalho e os juros astronômicos cobrados pelos bancos.

O objetivo do tuitaço, que continua nesta segunda-feira (19) e deve ocorrer durante toda a campanha, é pressionar os banqueiros a abandonar a postura intransigente demonstrada até agora e apresentar uma proposta decente aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=43254

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