Primeira proposta dos bancos previa 5,5% mais abono de R$ 2.500 pago somente uma vez. Entenda!
A nova proposta dos bancos de 10% de reajuste para salários, PLR, piso e demais verbas e 14% para vales refeição e alimentação não tem mais o abono. O valor fazia parte da primeira proposta feita pela Fenaban (federação dos bancos) em 25 de setembro, de 5,5% mais abono de R$ 2.500 pago somente uma vez e sobre o qual incidia imposto de renda. Isso representava 4% de perdas para os trabalhadores. Era um tipo de proposta que tinha por objetivo reajustar salários por um índice menor sem repor a inflação.
Depois disso, os bancos propuseram 7,5% na terça-feira 20 e 8,75% na quarta 21, sempre sem abono.
Os bancários que estão há mais tempo na categoria sabem que a combinação reajuste rebaixado e abono é muito negativa e no médio prazo traz grandes perdas. O abono é dinheiro no bolso de imediato, mas como não reflete sobre férias, 13º, FGTS, se transforma em perda em menos de um ano. Ou seja, mesmo que diluído em 12 meses, o valor de R$ 2.500 se transformaria em nada até a nova campanha, em 2016.
Somente a título de comparação, entre a proposta de 5% mais R$ 2.500 e a atual, de 10%, os bancários saem ganhando bem mais com a segunda.