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Conselho Monetário aumenta recursos para crédito rural

Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil

O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou hoje (28) regra sobre depósitos à vista de entidades governamentais em bancos públicos, com o fim de aumentar os recursos para o crédito rural. O colegiado decidiu incluir os depósitos à vista de entidades governamentais em bancos públicos na base de cálculo da exigibilidade dos recursos destinados à agricultura.

Com a medida, os bancos públicos federais e estaduais passam a ser obrigados a direcionar para a agricultura 34% dos depósitos à vista originários de governos, autarquias, sociedades de economia mista com participação majoritária governamental e entidades públicas municipais. Segundo estimativa do Banco Central, a decisão propiciará elevação de R$ 2 bilhões no montante de recursos direcionados pelos bancos ao setor rural em 2016, dos quais R$ 1 bilhão estarão disponível já no primeiro semestre.

Para preservar a liquidez dos bancos, o CMN decidiu ainda que a nova regra entrará em vigor de maneira escalonada. Ao longo do mês de fevereiro, a exigência será de 15% do montante de 34% que se tornará obrigatório no fim do prazo. Em março, passa a ser 30%. Em abril, sobe para 45% e em maio, para 60%. Somente a partir de 1° de junho os bancos ficarão obrigados a destinar o valor integral.

Edição: Nádia Franco
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O Banco do Brasil vai oferecer R$ 10 bilhões para produtores rurais comprarem insumos. O dinheiro, emprestado com taxas de juros reduzidas, sairá da Poupança Rural e dos depósitos à vista.

Serão beneficiados os médios produtores que pagarão taxa de juros de 7,75% ano, até o teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75% ao ano, até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário.

Segundo o banco, a antecipação dos financiamentos para custeio é para as culturas da safra de verão 2016/17, a exemplo de soja, milho, arroz e café.

Isso permitirá melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras e contribuirá para o aumento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, produzindo reflexos positivos na cadeia produtiva.

De acordo com o banco, a disponibilidade de recursos resulta de uma combinação de fatores, principalmente, à elevação da exigibilidade da Poupança Rural de 72% para 74%, na safra 2015/2016.

Edição: Beto Coura

09/10/2015 16h14

Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil

Os financiamentos para custeio, comercialização e investimento da safra agrícola 2015/2016, já contratados, chegam a R$ 40 bilhões, até setembro, o que equivale a 21% dos dos recursos previstos para o setor, disse o secretário Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar. O total de empréstimos programados para a safra chega a R$ 187,7 bilhões.

Segundo Nassar, a contratação de crédito agrícola vem ocorrendo dentro do esperado, envolvendo principalmente os bancos públicos. Ele acrescentou que há uma retração de financiamentos a cargo de bancos privados e de cooperativas de crédito.

Nassar disse que o produtor rural vem retardando suas decisões sobre plantio em razão da volatilidade cambial. No entanto, ele disse acreditar que, com a entrada da safra, os produtores rurais devem aumentar a demanda por financiamento agrícola.

Edição: José Romildo
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