Como está proposto, o PLS 555/2015, que poderá ser apreciado nesta quarta-feira no Senado, mostra-se como um grande risco para as empresas públicas brasileiras, como a Caixa Econômica Federal, o BNDES, os Correios e a Petrobras. Para evitar a aprovação da proposta, é importante a atuação das entidades políticas e dos trabalhadores. Uma das estratégias é intensificar o envio de mensagens aos senadores protestando contra o projeto.
Para isso, CUT e demais centrais sindicais organizam ampla mobilização no Congresso Nacional, percorrendo os gabinetes dos senadores para sensibilizá-los contra a nova onda de privatizações no país. “Foi a nossa pressão que conseguiu adiar por quatro vezes a votação. E vamos intensificar a mobilização, passando de porta em porta nos gabinetes nesta terça-feira e amanhã. Estamos convocando entidades para irem a Brasília somar esforços”, anuncia Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.
Os trabalhadores também devem intensificar o envio de mensagem aos senadores, protestando contra o PLS 555. A orientação da Fenae e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região é que seja enviada a mensagem: “Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555. Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais”. No assunto, deve-se escrever #NãoAoPLS555, a hashtag que tem sido usada nas redes sociais.