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Por 15:19 HSBC

HSBC aciona justiça para impedir mobilizações do Sindicato

Banco conseguiu interdito proibitório na justiça do trabalho, que autorizou reforço policial

Terceira paralisação foi realizada no Palácio Avenida, sede do banco no Brasil, no dia 09 de março. Foto: Daniela Carvalho/SEEB Curitiba.
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região tem realizado uma série de mobilizações nos Centros Administrativos e agências bancárias do HSBC desde que o banco informou que o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) não seria realizado.

Sempre buscando retomar o canal de diálogo e também dando apoio aos trabalhadores, que estão indignados com a postura do HSBC, o Sindicato liderou três paralisações nos últimos dias. A reação do banco foi de afronta. “O HSBC prefere acionar a justiça para derrubar o direito de manifestação do que dialogar com os trabalhadores”, lamenta Elias Jordão, presidente do Sindicato.

O Sindicato foi notificado duas vezes pela Justiça do Trabalho: nos dias 03 e 09 de março. Com o interdito, o Sindicato deve se abster de impedir o acesso dos bancários aos locais de trabalho, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento da ordem judicial e, sob pena, ainda, do banco estar autorizado a pedir reforço policial.

O Sindicato está recorrendo da decisão da 14ª Vara da Justiça do Trabalho e aguarda a reabertura de diálogo com o banco. “O processo de mobilização, da forma como já fizemos, está suspenso até a gente derrubar o interdito. Outras atividades serão realizadas pelo Sindicato junto aos trabalhadores do HSBC”, informa Elias.

Trabalhadores reclamam de metas
Em meio ao descaso do HSBC, continuam chegando ao Sindicato denúncias da base de que as metas continuam sendo cobradas de forma pesada e abusiva no dia a dia dos bancários.

O cenário atual no HSBC pode ser resumido em: banco esconde balanço financeiro; utiliza o resultado não divulgado como motivação para suspender a PLR; os bancários se revoltam com as metas que continuam chegando de forma abusiva; o Sindicato atua na tentativa de retomar o diálogo e obter transparência nas relações de trabalho; o banco reage procurando a justiça para impedir as manifestações de insatisfação.

Paula PadilhaSEEB Curitiba

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