Sindicatos realizam atividades no dia nacional de luta

A atividade para pressionar a Caixa e negociar a reestruturação também foi feita na agência Terra Bela

Com o objetivo de pressionar a Caixa Econômica Federal a dialogar com a Contraf-CUT e a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) os efeitos da reestruturação e as reivindicações específicas, o Sindicato de Londrina mobilizou ontem (12/04) bancários e bancárias das agências Igapó e Terra Bela.

O Dia Nacional de Luta foi convocado pela CEE para mostrar à direção do banco que os empregados foram pegos de surpresa com as mudanças anunciadas e que poderão resultar no fechamento de unidades, transferências e cortes de direitos.

“Essa reestruturação criou um clima de insegurança nas agências, o que foi agravado pelos boatos que circulam nas áreas que poderão ser afetadas”, afirma Gisa Bisotto, secretária Geral do Sindicato de Londrina.

Os problemas decorrentes da reestruturação serão levantados na reunião de amanhã (14/04), em Brasília, entre a CEE e a direção da Caixa, na retomada das negociações permanentes.

Também estarão em pauta o adiantamento odontológico, sistemática da promoção por mérito 2016, ampliação da licença paternidade, Sipon, Funcef e a denúncia de retirada de função de trabalhadoras grávidas.

Por Armando Duarte Jr.

Elizeu Marcos Galvão, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio, falou aos empregados sobre a importância de pressionar a Caixa a suspender a reestruturação

Hoje (12/04), Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa Econômica Federal, o Sindicato de Cornélio Procópio está realizando manifestação na principal agência do banco na base territorial da entidade contra a reestruturação imposta pela diretoria.

Elizeu Marcos Galvão, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio, afirma que durante a atividade foi feito contato com clientes e usuários para explicar os motivos do protesto e, em reunião com os empregados, foi ressaltada a importância do engajamento de todos para impedir corte de direitos e fechamento de unidades.

“A direção da Caixa está se mostrando intransigente, pois primeiro lançou esse processo sem ao menos dialogar com o movimento sindical e também por não ter respondido ao ofício protocolado pela Contraf-CUT e a Fenae para negociar a suspensão dessa reestruturação ou, quem sabe, mudanças nas medidas que estão sendo tomadas”, argumenta.

Na reunião, o Sindicato distribuiu material aos empregados criticando o terror que está sendo implantado nas agências, gerando insegurança no pessoal das áreas-meio, muita pressão e aumento dos casos de assédio moral.

“Nossa luta é para que a Caixa continue cumprido seu papel, de agente do desenvolvimento do país, e que contrate mais funcionários para melhorar o atendimento à população e ao mesmo tempo reduzir a enorme sobrecarga de trabalho existente hoje nas unidades”, ressalta Elizeu.

Por Armando Duarte Jr.