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Por 13:21 Santander

Santander demonstra desrespeito na mesa de negociação

A COE (Comissão de Organização dos Empregados) reuniu-se ontem (20/07), em São Paulo, com a direção do banco para discutir a renovação do Acordo Aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

Novamente o banco não apresentou uma proposta concreta. Os representantes dos trabalhadores tinham a expectativa de que o Santander apresentasse avanços na pauta de reivindicações dos seus funcionários.

“A diretoria está nos enrolando e frustrando as expectativas dos bancários e bancárias do Santander. Já tivemos seis rodadas de negociações e o banco vem para a mesa com divergências que deveriam ter sido resolvidas antes para que pudéssemos avançar nos debates”, protesta Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, diretor Regional do Paraná da Afubesp e representante da Fetec-CUT/PR na COE Santander.

Segundo Acácio, a pauta de reivindicações dos trabalhadores do Santander atende aos anseios em seu dia a dia de trabalho. Não tem nada de absurdo e, apesar dos expressivos resultados positivos que o banco tenha apresentado, os mesmos não se refletem em valorização aos trabalhadores do Santander.

Já ocorreram seis rodadas de negociação e o Santander ainda não apresentou proposta decente aos funcionários
Já ocorreram seis rodadas de negociação e o Santander ainda não apresentou proposta decente aos funcionários
Campanha na mídia não condiz com a realidade

A COE critica a campanha de mídia que o Santander está vinculando, que tem o seguinte mote: “O que o Santander pode fazer por você hoje?”

Para os dirigentes sindicais, na realidade não existe a preocupação “o que o Santander pode fazer para os seus funcionários?”. Ou seja, o mote não condiz com a verdade nem para os clientes e menos ainda para os seus trabalhadores.

“O descaso e a falta de respeito que tem marcado as negociações do Acordo Aditivo demonstram, sem sombra de dúvidas, que não há essa preocupação. O banco já teve tempo de sobra para apresentar propostas condizentes com o que estamos reivindicando”, avalia o diretor do Sindicato de Londrina.

Sem avanços

Acácio dos Santos aponta como negativos a falta de posicionamentos do Santander em relação aos principais pontos da minuta de reivindicações, entre eles, a majoração do valor da Bolsa Auxílio-estudo e a revisão de seus critérios de concessão, bem como o incremento no valor do pagamento do PPRS (Programa Próprio de Remuneração Santander).

Para A COE, além do banco não estar negociando seriamente a minuta de reivindicações, os representantes dos trabalhadores estão sempre sendo pegos de surpresas, com decisões unilaterais do banco, que implicam em retirada de direitos.

Um exemplo disso, é o pagamento de dois salários ao trabalhador que completa 25 anos de empresa, que foi extinto sem nenhuma justificativa ao movimento sindical.

“Esta foi uma medida de retrocesso, que demonstra a falta de reconhecimento do banco para os funcionários e funcionárias que dedicaram boa parte de suas vidas ao trabalho e agora ficam sem um pequeno adicional nos salários, que até então servia como um prêmio de valorização”, argumenta.

Diante do impasse colocado hoje na mesa de negociação, os dirigentes sindicais afirmaram que a próxima reunião só deverá ser agendada quando o banco tiver efetivamente uma proposta concreta para apresentar aos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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