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Campanha 2016 – Reivindicações

Após um grande debate nacional, amparado por inúmeras discussões regionais, com ampla participação de toda a categoria, os bancários definiram a pauta de reivindicações geral a ser entregue à federação dos bancos, a Fenaban, visando a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).


A construção da pauta começa com uma consulta às respectivas bases. Depois são debatidas regionalmente em assembleias e passam por conferências estaduais. A conclusão foi na 18º Conferência Nacional dos Bancários, de 29 e 31 de julho, em São Paulo.

Conferência: só a luta garante seus direitos

A entrega à Fenaban está marcada para 9 de agosto e marca o início da Campanha Nacional Unificada 2016. A CCT reúne todos os direitos conquistados pela categoria durante décadas de luta, tem validade nacional e a data-base é 1º de setembro.

Específicas  Além da pauta geral da categoria, há outras três pautas, independentes umas das outras, específicas dos funcionários do Banco do Brasil, dos empregados da Caixa Federal e dos bancários do Santander. As três valem para a renovação dos respectivos acordos aditivos à CCT, que reúnem direitos adicionais exclusivos.

Nesse espaço apresentamos os principais pontos das quatro: a geral (CCT) e específicas do BB, da Caixa e Santander, além das dos trabalhadores do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e Basa (Banco da Amazônia).

É fundamental que você se aproprie deles para fortalecer o movimento com sua participação. Mobilize-se!SÓ A LUTA TE GARANTE!

PAUTA CCT (FENABAN)

A luta dos bancários contra demissões, por mais contratações, aumento real, PLR maior, fim da terceirização e condições de trabalho decentes, este ano vai se somar à mobilização nacional de toda classe trabalhadora contra a retirada de direitos como a reforma da Previdência, que pretende aumentar a idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres para até 70 anos.

> Manifesto contra o golpe e a retirada de direitos

Remuneração – Os trabalhadores definiram reajuste salarial de 14,78%, o que representa aumento real de 5% mais inflação projetada em 9,31%. A PLR cobrada dos bancos é de de três salários mais R$ 8.317,90 de parcela fixa adicional e 14º salário. Para o piso, o salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24). O valor do vale-alimentação e da 13ª cesta reivindicado é de R$ 880. Para o vale-refeição, R$ 40 ao dia.

Emprego – Além do fim das demissões e mais contratações, os trabalhadores querem a promoção da igualdade de oportunidades para todos, o fim das discriminações na contratação, nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, LGBT e pessoas com deficiência (PCDs).

No combate à terceirização no sistema financeiro, a proposta é a suspensão de todos os projetos dos que terceirizam serviços e a criação de uma comissão bipartite, com participação dos sindicatos e dos bancos, para reverter esse quadro e transformar todos os terceirizados em bancários.

Agências digitais – A pauta deste ano contém reivindicações específicas para agências digitais e sobre novas tecnologias. Uma questão fundamental é o acesso dos dirigentes sindicais a essas unidades, que tem sido dificultado pelos bancos. Há denúncias de que os bancários trabalham até oito horas comheadset  seis horas é a jornada estabelecida por lei para quem trabalha com teleatendimento. A reivindicação dos trabalhadores é de cinco horas sem redução do salário, inclusive para criação de mais empregos, já que outro grave problema é o volume muito grande de clientes para atender.
Saúde e condições de trabalho – Além da manutenção da luta contra o assédio moral e as metas abusivas, os bancários querem a melhoria nos programas de retorno ao trabalho, participação dos trabalhadores e dos sindicatos nas questões de saúde. A intenção é dar mais transparência no PCMSO [Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional] e acesso às informações dos serviços médicos dos bancos, tanto em relação a exames periódicos quanto a ações preventivas implementadas pelas empresas.

Sobre as Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), uma das demandas é que todos os locais de trabalho tenham uma e que os treinamentos e a Sipat [Semana Interna de Prevenção de Acidentes] sejam presenciais e com participação dos bancários. Também será cobrado que os planos de saúde sejam mantidos após a aposentadoria do trabalhador e custeados pelas empresas.

Segurança – Necessidade de portas giratórias nas agências, instalação de biombos nos caixas eletrônicos e o fim da guarda das chaves pelos trabalhadores, além da permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários.

Estratégia – Além da unidade entre trabalhadores de bancos públicos e privados, os bancários aprovaram estratégias de luta conjunta com outras categorias em defesa do emprego, pelo fim das demissões imotivadas, da terceirização, em defesa das empresas públicas. Também dizem não à reforma da Previdência como está apresentada pelo governo interino, à proposta que coloca o negociado sobre o legislado, e vão reforçar a luta em defesa da CLT, do SUS, além da importância de esclarecer a população sobre a alta de juros tão nefasta à sociedade.
PAUTA ADITIVO BANCO DO BRASIL

Definida no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, de 17 e 19 de junho, em São Paulo. Será entregue no dia 11 de agosto para a direção da instituição federal.

> Bancários do BB aprovam reivindicações específicas

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PAUTA ADITIVO CAIXA FEDERAL

Definida no 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), de 17 e 19 de junho, em São Paulo.

> Conecef aprova pauta de reivindicações específicas


PAUTA ADITIVO SANTANDER

A pauta específica é fruto de debate democrático com os funcionários do banco espanhol que responderam a mais de 10 mil consultas e apontaram suas prioridades. As propostas foram aprovadas por unanimidade em assembleia realizada no dia 9 de maio.

> Propostas específicas do Santander são aprovadas

PAUTA ADITIVO BNB

Definida no XXII Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, dias 1º e 2 de julho, em Juazeiro do Norte.

> Bancários do BNB fecham pauta específica

REMUNERAÇÃO E EMPREGO
Adotar no PCR o piso salarial baseado no salário mínimo do Dieese
Permissão para funcionários exercerem profissão de magistério em instituições públicas
Melhorias na bolsa educação
5% de PLR Social com pagamento linear para todos os funcionários
Isonomia de tratamento e isonomia entre funções
Melhorias nos processos de concorrência.

SAÚDE PREVIDÊNCIA
Combate ao assédio moral e sexual
Redução da coparticipação do funcionário na Camed
Reformulações no Plano de Previdência da Capef

BANCOS PÚBLICOS
Estabilidade para diretor representante, ouvidor e integrantes do Conselho de Ética semelhante à de dirigente sindical
Fim da terceirização no Agro e Credi Amigo com realização de concurso específico Continuidade ao calendário para eleição de Representante dos Empregados no Conselho de Administração (Caref)

ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
Unidade na mobilização do funcionalismo e manutenção da mesa única de negociação

PAUTA ADITIVO BASA

Mais contratações
Melhoria estrutural de todas as unidades
Segurança Bancária
PCCR
Inclusão do Quadro de Apoio no PCCR
Fim da Terceirização
Incorporação da comissão no salário base
Concorrência Seletiva
Plano de Saúde aos aposentados
Implantação do Ponto Eletrônico em conjunto com as entidades

Matéria colhida no sitio: http://www.spbancarios.com.br/Pagina.aspx?id=400

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