Essas quatro cidades e suas regiões de abrangência já representam praticamente 70% do total de bancários no Paraná.
A greve dos bancários por tempo indeterminado, a partir de terça-feira, dia 06, foi aprovada por unanimidade, nas assembleias realizadas em Curitiba, Campo Mourão, Guarapuava e Paranavaí. Essas quatro cidades e suas regiões de abrangência já representam praticamente 70% do total de bancários no Paraná. As assembleias de deflagração de greve foram realizadas na noite desta quinta-feira, 1º de setembro.
Foi rejeitada a proposta da Federação Nacional dos Bancos – Fenaban de reajuste de 6,5%, abaixo da inflação do período, trazendo perdas de 2,8% nos salários. Além disso, a entidade patronal se limitou a contemplar somente cláusulas econômicas, com uma oferta de abono de R$ 3 mil, diante de uma extensa pauta de saúde, condições de trabalho, segurança e emprego, que foi ignorada.
“As assembleias estão comprovando o descontentamento dos bancários com a proposta da Fenaban, pois todos sabem que os banqueiros podem atender às reivindicações da categoria. A recusa patronal do setor que lucrou quase R$ 70 bilhões, somente no ano passado, é uma mensagem clara de que não reconhecem a dedicação dos bancários, os problemas de saúde e segurança que atingem a todos. E também não estão preocupados com a melhoria do atendimento e prestação de serviços aos clientes”, afirmou Júnior César Dias, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná – FETEC-CUT-PR.
Na noite desta sexta-feira (02), serão realizadas assembleias dos bancários para votação da proposta da Fenaban e indicativo de greve nas cidades de Londrina, Toledo, Apucarana, Arapoti, Cornélio Procópio e Umuarama. Os financiários de Curitiba também decidem hoje se vão aderir à greve e os de Londrina votam a proposta da Fenacrefi – Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, na segunda (05).
Autor: Cinthia Alves com informações de Paula Padilha
Fonte: FETEC com sindicatos