Diretores do Sindicato de Cornélio Procópio, Márcia Agustini, Luiz Nakamura e Lidiani Lopes Pereira na greve em agência do Itaú
A greve da categoria bancária entrou nesta quinta-feira (22/9) em seu 17º dia, sem perspectivas de retorno de negociação com a Fenaban, que parece ignorar tamanha mobilização, graças à arrogância dos banqueiros.
Na base do Sindicato de Cornélio Procópio o quadro é o mesmo dos dias anteriores, com o fechamento de 36 das 44 agências da Região e a participação de 408 bancários e bancárias.
“Nosso recado está aí, não abrimos mão das reivindicações apresentadas aos bancos no dia 8 de agosto e não aceitamos um reajuste que não tenha aumento real nos salários. Quando os bancos acharem que têm condições de nos atender voltaremos a trabalhar, pois não é admissível que os trabalhadores do setor mais lucrativo do país tenham a remuneração defasada”, ressalta Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.
Elizeu disse que a cada dia que passa a população está mais indignada com essa situação, porque sabe da ganância dos bancos e já está cansada dessa enrolação que ocorre todos os anos quando a categoria está em data base.
“Felizmente, temos o apoio da sociedade e juntos vamos combater a ganância dos bancos, por um acordo decente, melhores condições de trabalho e atendimento digno aos clientes e usuários”, finaliza.
Por Armando Duarte Jr.