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No 29° dia de greve, 387 agências em Curitiba e região paradas

Com a derrubada dos interditos proibitórios do HSBC e Santander, paralisação cresce ainda mais.

A Greve Nacional dos Bancários completa nesta terça-feira, 04 de outubro, 29 dias. Com isso, a paralisação já é a maior realizada pela categoria desde 1995. Apesar da força do movimento, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não dá sinais de que quer valorizar os trabalhadores e retomar as negociações. Com lucros bilionários todos os anos, os transtornos enfrentados diariamente pela população não têm causado qualquer efeito sobre os donos de bancos.

“Todos os dias, os clientes de bancos são submetidos a enormes filas e atendimento precário, apenas porque os banqueiros não querem contratar mais funcionários para prestar um bom atendimento. Pelo contrário, seguem demitindo os bancários e piorando as condições de trabalho. Como se isso já não fosse suficiente, ainda tem as tarifas cada vez mais caras e os juros abusivos cobrados no cartão de crédito e no cheque especial. Ao que parece, a ganância dos patrões não tem limites!”, analisa Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Na capital paranaense e região metropolitana, 387 das 532 agências bancárias estão paralisadas hoje (04), além de 10 centros administrativos e cinco financeiras. Segundo estimativas do Sindicato, mais de 15,7 mil bancários permanecem com os braços cruzados, o que representa mais de 85% de adesão. No estado nos dez sindicatos filiados á Fetec/Pr, 830 agências  e 10 centros administrativos paralisados e mais de 20,7 mil trabalhadores.

A culpa é dos banqueiros
Muitos clientes têm reclamado com os bancários sobre os transtornos gerados pela paralisação. O Sindicato esclarece que os responsáveis pela prestação de serviços a clientes e usuários são os bancos e não os bancários. A greve é um direito constitucional dos trabalhadores e a paralisação da categoria respeita todos os prazos legais. Sendo assim, são as instituições que têm de disponibilizar canais alternativos de atendimento. Os clientes devem cobrar dos bancos para resolver suas pendências e problemas, e cobrar que os banqueiros atendam às reivindicações da categoria, encerrando a greve.

Renata Ortega –SEEB Curitiba

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