Desmonte promovido pelo governo Temer é golpe nos trabalhadores e na população
“Os bancos públicos são importantíssimos para o desenvolvimento do país. O projeto de governo eleito não previa o desmonte do Banco do Brasil e da Caixa, mas para pagar a conta do golpe estão sendo esfacelados, e entregues para o capital privado! Esse Congresso não tem moral nenhuma para mexer nos direitos do povo”, denuncia Antônio Luiz Fermino, diretor do Sindicato de Curitiba e região.
Nos últimos anos, a Caixa promoveu mais de R$ 370 bilhões de crédito habitacional, enquanto todos os demais bancos privados juntos foram responsáveis somente por R$ 86 bilhões. O Banco do Brasil é responsável pelo financiamento da agricultura familiar, responsável pela produção de 70% dos alimentos consumidos no país. Além disso, através do programa FIES foi possível o ingresso de mais de 2 milhões de estudantes no ensino superior.
Os principais bancos públicos do país, Caixa e Banco do Brasil, passam por situação semelhantes de enfraquecimento: recentemente ambos passaram por um intenso processo de reestruturação, com vários descomissionamentos e extinção de cargos e ambos promoveram programas de demissão voluntária, o que culminou com o fechamento de várias agências. Há pouco tempo, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, anunciou que pretende tirar a parte de habitação da Caixa e privatizar as loterias, serviços que têm seus recursos destinados à promoção social.
“Todo esse esvaziamento tem um único intuito: privatização. E isso terá um impacto muito grande na população que ficará sem os programas como Minha Casa Minha Vida, sem crédito estudantil e verá o preço dos alimentos disparar. Precisamos que os empregados e a população se mobilizem em defesa das estatais” afirma Genesio Cardoso, diretor do Sindicato de Curitiba e região.
Em assembleia realizada nessa semana, os bancários e financiários de Curitiba e região aprovaram a participação das categorias à greve geralque será realizada no próximo dia 28. O Sindicato convoca a participação de todos contra a reforma da previdência, contra a terceirização irrestrita, contra a reforma trabalhista e em defesa das estatais.
” Só a mobilização das ruas pode impedir esses ataques contra os trabalhadores. Nossa voz será ouvida por todos os cantos deste país, e daremos um recado aos golpistas: Nenhum direito a menos! Por isso é importante a participação de cada um!”, convoca Elias Jordão, presidente do Sindicato.
Camila Cecchin SEEB Curitiba
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Ato em frente à agência da Caixa busca apoio da população contra desmonte
Ato em frente a agência Capital do Boné, em Apucarana, reforça campanha em defesa dos bancos públicos
O Sindicato de Apucarana promoveu hoje (20/04) Ato em frente à agência Capital do Boné, da Caixa Econômica Federal, buscando apoio da população em defesa dos bancos públicos.
Durante a atividade, que fez parte do Dia Nacional em Defesa dos bancos Públicos, foi distribuído material com informações a respeito do importante papel do Banco do Brasil e da Caixa na condição de agentes de diversos programas sociais, de fomento à indústria e à agricultura, dentre outros.
“Os processos de reestruturação que estão em andamento no BB e na Caixa deixam clara a intenção do governo de enfraquecer estas duas instituições públicas e também seus funcionários. É uma estratégia de precarizar o atendimento e abandonar os serviços que estes dois bancos oferecem hoje aos brasileiros”, avalia José Roberto Brasileiro, diretor do Sindicato de Apucarana.
Segundo ele, a entidade vai realizar novas mobilizações para buscar apoio da sociedade e da categoria na campanha em defesa dos bancos públicos.
Por Armando Duarte Jr.
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Sindicato de Londrina mobiliza categoria em Rolândia e em Cambé
Sindicato de Londrina ressaltou a importância de fortalecer a campanha em defesa dos bancos públicos A agência da Caixa em Cambé foi uma das unidades visitadas hoje (20/04) pela diretoria do Sindicato de Londrina |
Com o objetivo de engajar a categoria bancária na mobilização contra as reformas do governo Michel Temer (PMDB), o Sindicato de Londrina, realizou atividades nesta quinta-feira (20/04) nas agências de Cambé e Rolândia.Nas visitas às agências foi distribuído o Jornal do Cliente e material com informações sobre a Greve Geral do dia 28 de abril.Também foram feitas reuniões com funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, nas quais o tema abordado foi a retomada da campanha em defesa dos bancos públicos, que também estão sendo alvo das políticas neoliberais do governo de plantão.“Alertamos aos bancários e bancárias que não podemos abrir mão dos bancos públicos, porque eles são essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país, executam diversos programas voltados para as camadas mais necessitadas da população, bem como para os setores produtivos, diferente dos bancos privados, que só estão preocupados em elevar cada vez mais seus lucros”, compara Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.Regiane afirma que a participação da categoria bancária na Greve Geral é essencial para fortalecer o movimento e combater a retirada dos direitos e impedir o fim da aposentadoria.“Por nenhum direito a menos vamos todos às ruas no próximo dia 28!”, ressalta.
Bancários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos
Umuarama/PR
Os bancários de todo o Brasil participaram do Dia Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, realizado nesta quinta-feira (20). O ato também serviu como aquecimento para greve geral de 28 de abril, convocada pela CUT e demais centrais sindicais, contra retirada de direitos, desmonte dos bancos públicos e também contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência.
“Nas manifestações do dia de hoje, os sindicatos dialogaram com os bancários dos bancos públicos, com os clientes destes bancos e com a sociedade sobre os riscos que ameaçam o sistema financeiro do povo. O governo golpista quer entregar este segmento para os bancos privados. A população foi alertada de que se estimular o desenvolvimento fosse vocação de bancos privados os bancos públicos nem precisariam ter sido criados. Os bancos privados querem é ter lucro a qualquer preço, pouco importando a redução das desigualdades e a distribuição de oportunidades. Os bancos privados são para poucos. Os bancos públicos são para todos”, alertou Roberto von der Osten.
Durante todo o dia, o site da Contraf-CUT publicou matérias com os atos espalhados pelo país. Acompanhamos também as assembleias realizadas pelos sindicatos para aprovar a adesão a Greve Geral do dia 28 de abril.
No Pactu: os Sindicatos do Pactu participaram também das manifestações do Dia Nacional de Defesa dos Bancos Públicos. Clique aqui pra ver imagens.