CUT convoca classe trabalhadora a ocupar Brasília contra as reformas de Temer 

Na semana de 15 a 19 de maio, em Brasília (DF), depois do adiamento da votação da reforma da Previdência, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as demais centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais e populares intensificam atividades de pressão aos parlamentares do Congresso Nacional, para continuar e ampliar a mobilização contra a retirada de direitos.

Uma das ações previstas acontece nesta quarta-feira (17), quando haverá uma marcha com um mutirão de visita aos gabinetes dos senadores. O propósito dessa mobilização é intensificar o trabalho de pressão que tem sido feito pelos representantes da classe trabalhadora. O passo seguinte será ocupar a Capital Federal contra o roubo dos direitos dos trabalhadores com caravanas de todo o país. Essa atividade está sendo denominada de “Ocupa Brasília” e ocorre em 24 de maio.

Para o “Ocupa Brasília”, a CUT conclama toda a sociedade brasileira, as diversas categorias do campo e da cidade, os movimentos sociais e de cultura a ocuparem a Capital da República, “para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da reforma da Previdência, da reforma trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos”.

O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, acredita que os resultados em favor dos trabalhadores vão aparecer na medida em que a pressão for intensificada junto às bases eleitorais dos parlamentares. “Essas mobilizações da classe trabalhadora fortalecem a esperança para obter as mudanças de votos que precisamos para reverter o roubo de direitos no Congresso Nacional”, adverte.

Segundo ele, a reação deve vir na forma de recado claro aos parlamentares: quem votar pelo fim da aposentadoria não será reeleito. Para Jair Ferreira, “além de participar das mobilizações promovidas pela CUT, os empregados da Caixa Econômica Federal devem ainda remeter mensagens aos deputados e senadores, pressionando-os pela não aprovação das propostas de reformas do governo ilegítimo de Temer”.