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Pedro Eugenio, presente

Foto: Reprodução/Facebook

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) informa, com muito pesar, o falecimento do companheiro Pedro Eugenio Beneduzzi Leite, o “DataGênio”. Ele morreu nesta quarta-feira (24), vítima de um infarto agudo no miocárdio, e deixa a esposa Isabel Gomes, três filhas e um neto.

Bancário da Caixa desde a década de 80, Pedro Eugênio era uma figura conhecida e admirada no meio sindical. Ele foi diretor e presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região nos anos 90. Posteriormente, foi diretor da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), vice-presidente e, de 2008 até 2014, presidente da Fenae.

O presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, relembra a importância que o sindicalista teve no meio sindical. “Pedro Eugênio cumpriu sua parte, sua missão. Teve fundamental importância na construção de sindicatos, organizações combativas e do conjunto de diretos da categoria bancária. Conquistou um lugar muito especial na nossa história”, afirma.

História no sindicalismo

Sempre lutando em prol das trabalhadoras e dos trabalhadores, Pedro Eugênio esteve envolvido em campanhas históricas, como a do direito à sindicalização dos bancários da Caixa e pela obtenção dos mesmos benefícios conquistados pela categoria, como as seis horas de jornada de trabalho diária sem redução salarial. Esta conquista veio na histórica greve de 1985, quando os funcionários da Caixa paralisaram suas atividades em todo o País.

Ele também esteve envolvido na readmissão de trabalhadores que foram demitidos durante os nefastos anos de Fernando Henrique Cardoso como presidente. Por conta de sua liderança, ações judiciais e Acordos Coletivos de Trabalho trouxeram novamente o emprego de centenas de bancários durante o triênio (1996-1999) em que Pedro Eugênio presidiu o Sindicato.

Pedro Eugênio também era uma pedra no sapato dos poderosos. Em 2019, ele foi alvo ainda de uma ação movida pelo atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de indenização por danos morais, numa clara tentativa de intimidar e calar uma das principais vozes de defesa do banco público.

Pedro Eugênio se foi, mas seu legado, sua história e sua luta permanecem.

Pedro Eugênio, presente!

Texto: Flávio Augusto Laginski, com informações do Seeb Curitiba

Fonte: Fetec

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