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Inflação sobe e IPCA chega a 8,35% nos últimos doze meses

Foto: Roberto Parizotti

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, fechou o mês de Junho em 0,53%. Embora tenha ficado 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,83%), a inflação acumula nos últimos 12 meses uma alta de 8,35% – acima dos 8,06% registrados no mesmo período anterior. Somente neste ano de 2021, a inflação acumula alta de 3,77%.

Dos nove produtos e serviços pesquisados, oito contribuíram para o índice de em junho, a habitação (0,17%); seguido de alimentação/bebidas (0,99%); transportes (0,99%) e vestuário (0,05%). Esses índices se referem ao peso que cada grupo tem em relação ao cálculo da inflação. Mas em média esses produtos e serviços subiram 1,10%; 0,43%, 0,41%  e 0,92% respectivamente.

Os demais grupos ficaram entre a queda (-0,12%) de Comunicação e a alta de Artigos de residência (1,09%).

 

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Maio Junho Maio Junho
Índice Geral 0,83 0,53 0,83 0,53
Alimentação e Bebidas 0,44 0,43 0,09 0,09
Habitação 1,78 1,10 0,28 0,17
Artigos de Residência 1,25 1,09 0,05 0,04
Vestuário 0,92 1,21 0,04 0,05
Transportes 1,15 0,41 0,24 0,09
Saúde e Cuidados Pessoais 0,76 0,51 0,10 0,07
Despesas Pessoais 0,21 0,29 0,02 0,03
Educação 0,06 0,05 0,00 0,00
Comunicação 0,21 -0,12 0,01 -0,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

 

Com o resultado, a inflação do ano, de janeiro a junho, em 3,77%, já está acima do centro da meta do governo federal de 3,75%. O teto para a inflação estimado pela equipe econômica é de até 5,25%.

INPC tem alta de 0,60% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC que mede a inflação das famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos (R$ 1.100 a R$ 5.500), sendo o chefe assalariado, abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

O INPC ficou em  0,60% neste mês,  0,36 p.p. abaixo do resultado de maio (0,96%). No ano, o indicador acumula alta de 3,95% e, em 12 meses, de 9,22%, acima dos 8,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2020, a taxa foi de 0,30%.

Os produtos alimentícios subiram 0,47% em junho, ficando abaixo do resultado de maio (0,53%). Já os não alimentícios tiveram alta de 0,64%, ante 1,10% em maio.

Houve variações positivas todas as áreas investigadas. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde pesaram as quedas nos preços das frutas (-6,83%) e da taxa de água e esgoto (-1,71%). As regiões metropolitanas de Recife e de Salvador registraram a maior variação (0,90%). Estas altas foram influenciadas pela energia elétrica (2,85% em Recife e 2,53% em Salvador) e pela gasolina (4,92% em Recife e 2,22% em Salvador).

Região Peso Regional    (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Maio Junho Ano 12 meses
Recife 5,60 0,83 0,90 4,27 9,32
Salvador 7,92 1,25 0,90 4,31 8,49
Curitiba 7,37 1,06 0,82 4,92 10,65
Porto Alegre 7,15 1,17 0,82 4,48 10,11
Rio Branco 0,72 0,89 0,66 5,33 12,70
Goiânia 4,43 0,72 0,66 3,07 9,24
São Paulo 24,60 1,01 0,65 3,71 8,97
Campo Grande 1,73 0,99 0,65 4,60 12,45
Fortaleza 5,16 1,17 0,62 5,20 10,60
Vitória 1,91 0,89 0,57 4,17 9,70
Aracaju 1,29 0,76 0,53 4,39 7,60
Belo Horizonte 10,35 0,87 0,39 3,80 9,58
Rio de Janeiro 9,38 0,98 0,35 3,15 7,89
Belém 6,95 0,49 0,25 3,50 7,71
São Luís 3,47 1,12 0,25 3,55 9,99
Brasília 1,97 0,41 0,14 3,37 8,07
Brasil 100,00 0,96 0,60 3,95 9,22
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços

Com informações do IBGE. Confira a pesquisa completa aqui.

Fonte: CUT

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