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Câmara cassa o mandato de Flordelis, acusada de mandar matar o marido

Foto: Michel Jesus

Por larga margem, o Plenário da Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira (11) cassar o mandato da deputada federal Flordelis (PSD-RJ). Foram 437 votos a 7 e 12 abstenções. Ela é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser mandante do assassinato do marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). A agora ex-parlamentar é ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Ela é monitorada por tornozeleira eletrônica desde o ano passado. Era necessária a maioria absoluta para a cassação: 257 votos.

Os sete deputados que votaram contra a cassação foram Carlos Gaguim (DEM-TO), Dimas Fabiano (PP-MG), Fausto Pinato (PP-SP), Glauber Braga (PSOL-RJ), Jorge Braz (Republicanos-RJ), Leda Sadala (Avante-AP) e Maria Rosas (Republicanos-SP).

Único parlamentar do campo da esquerda a votar a favor da acusada de homicídio, Glauber Braga tentou se justificar no Twitter. “Poderia votar Sim? Poderia. Politicamente é o que geraria menos desgaste? Com certeza. Eu me sentiria bem? Não. Me sentiria covarde por estar caminhando contra as minhas convicções”, escreveu.

Por sua vez, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) apenas comunicou o resultado: “FIM! Câmara decidiu cassar o mandato da Deputada Flordelis por 437 votos a 7”. Assim como ela, o líder do PT na Casa, Bohn Gass (PT-RS) postou “URGENTE! A Câmara acaba de cassar o mandato da deputada bolsonarista Flordelis por 437 votos a 7”. Tirando o adjetivo “bolsonarista”, a postagem de Marcelo Freixo (PSB-RJ) é idêntica à do petista. A maioria dos parlamentares da oposição se manifestaram discretamente.

Flordelis mantém a afirmação de que é inocente. “Quando o Tribunal do Júri me absolver, vocês vão se arrepender de ter cassado uma pessoa que não foi julgada”, declarou a ex-deputada.

Fonte: RBA

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