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Por 10:33 Sem categoria

Sindicato de Curitiba atua contra a violência de gênero

Esta sexta-feira, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, marca também o fim dos 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, período de reflexão e de visibilidade informativa para combater a violência de gênero.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e Região está ano a ano engajado, junto aos movimentos sociais, na visibilidade dessa luta, mas mais que isso, atua de fato, nas transversalidades das relações de trabalho, no sentido de combater a violência contra as mulheres.

Como o Sindicato atua?  

Além da propagação da informação e do esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher, o Sindicato oferece atendimento e acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica. Através de parceria com o Instituto Alice Quintilhano, as bancárias e financiárias que precisarem de orientação nesse sentido podem procurar ajuda no Sindicato.

O atendimento oferecido pelo Instituto Alice Quintilhano é especializado, no âmbito jurídico e também de orientação em assistência social.

Acesse aqui para saber mais sobre a parceria com o Instituto Alice Quintilhano e saiba como pedir ajuda.

Atendimento psicológico

Um outro suporte emocional, com atendimento mais generalizado, mas que também pode auxiliar mulheres em situação de vulnerabilidade por violência doméstica, é a parceria que o Sindicato estabeleceu com a Plataforma Keiken. O convênio, disponível para sindicalizados, possibilita um subsídio anual para consultas virtuais gratuitas para atendimento psicológico.

Acesse aqui para saber mais sobre apoio psicológico e como utilizar.

Acolhimento como direito

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), tanto das trabalhadoras bancárias, como das trabalhadoras em financeiras, possui cláusulas de Prevenção à Violência Contra a Mulher. Isso significa que os bancos e financeiras são signatários de ações que possibilitam o compromisso com a prevenção e o repúdio à violência doméstica.

As cláusulas garantem muito mais que o acolhimento, mas que as empresas do ramo financeiro devem informar seus trabalhadores sobre os tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher (física, moral, patrimonial, psicológica, sexual e virtual), por meio de comunicado interno, e adotar outras medidas cabíveis.

Os bancos também adotaram, a partir da CCT, canais de apoio para tratar de questões relacionadas à violência doméstica, para acolhimento da mulher que é vítima.

A trabalhadora bancária ou financiária vítima de violência doméstica tem o direito de solicitar realocação de seu local de trabalho, com garantia de sigilo de informações sobre a transferência e também acesso à linha de crédito especial.

A CCT também estabelece a possibilidade de solicitação pela vítima de violência doméstica de alternância de horários de entrada e saída do expediente, a fim de que o agressor não tenha conhecimento sobre sua rotina.

Projeto BASTA

Em atenção aos 21 dias de ativismo, a Contraf-CUT está implantando, em todo o país, o Projeto BASTA, que capacita entidades sindicais a prestar assistência jurídica gratuita a mulheres em situação de violência.

Você sabia?

O Sindicato possui um grupo no whatsapp para debates e trocas de informações entre mulheres bancárias e financiárias da base de Curitiba e região. Para participar, acesse o convite pelo link.

Quer saber mais sobre os 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher?

Este é o terceiro conteúdo de uma série publicada pelo Sindicato. Confira as outras publicações:

Violência contra a mulher se combate com visibilidade e informação

Projetos de leis e legislação vigente penalizam a violência de gênero e expõem as desigualdades

O Sindicato também realiza ações pelos 21 dias de ativismo em todas as redes sociais.

Fonte: Seeb Curitiba

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