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Por 10:46 Notícias

Agregador de pesquisa confirma que Lula pode vencer no 1º turno

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem chances de vencer a disputa à presidência da República no primeiro turno da eleição, em 2 de outubro, de acordo com o Média Estadão Dados, que criou o agregador de pesquisas eleitorais.

A metodologia adotada analisa todas as pesquisas eleitorais, de diversos institutos, divulgadas até a data desta quinta-feira (25/8). A última pesquisa divulgada foi do Exame / Ideia em que Lula aparece com 44% e Bolsonaro 36%. 

Na análise do Estadão Dados, divulgada nesta quinta, Lula tem 45% dos votos e Jair Bolsonaro (PL) tem 33%. Isso significa que o petista tem 51% dos votos válidos contra 38% do atual presidente. Para ganhar a eleição no primeiro turno são necessários 50% dos votos válidos mais um, já descontados os votos brancos e os nulos. 

O agregador é uma ferramenta interativa cujos gráficos mostram o cenário mais provável da corrida presidencial nos últimos seis meses.  Os gráficos mostram 71 pesquisas sobre a corrida presidencial divulgadas nos últimos seis meses.

A série histórica do agregador tem dados divulgados pelas seguintes empresas: Datafolha, Ipec (o antigo Ibope), Quaest, Paraná Pesquisas, Vox Populi, Sensus, MDA, PoderData, Ipespe, Ideia, Futura, FSB, Gerp e Real Time Big Data. As seis primeiras fazem pesquisas presenciais, ou seja, seus entrevistadores abordam as pessoas face a face, na rua ou em suas casas. As sete últimas promovem sondagens por telefone. O MDA usa os dois métodos.

De acordo com os analistas do agregador de pesquisas, a forma como os dados são coletados tem influência significativa nos resultados. Na média, pesquisas telefônicas tendem a subestimar a taxa de intenção de votos no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a superestimar a do presidente Jair Bolsonaro (PL). É possível que isso aconteça porque sondagens feitas por telefone tenham mais dificuldades de aferir a opinião dos mais pobres – segmento em que o petista se sai melhor.

Cálculos

O cálculo, dizem, não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. Para chegar aos números, o cálculo é feito todos os dias, considerando as linhas de tendência de cada candidato (se estão estáveis, subindo ou caindo) e atribui pesos diferentes às pesquisas segundo a data de realização e metodologia (os resultados são mais precisos quando os eleitores são entrevistados de forma presencial, em vez de por telefone).

O modelo considera que, na média, as pesquisas presenciais são mais precisas ao atribuir a taxa de intenção de votos de cada candidato. Por outro lado, as pesquisas telefônicas são feitas com maior frequência e podem captar melhor eventuais mudanças de tendência.

Atualmente, só entram na média as pesquisas das empresas que divulgaram pelo menos um levantamento nos últimos 25 dias. Essa janela de inclusão vai diminuir com o tempo. Com isso, evita-se que resultados desatualizados afetem os números do agregador.

Com informações do Estadão.

Foto: Ricardo Stuckert

Fonte: CUT

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