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Por 10:37 Itaú, Recentes

Itaú continua praticando demissões desnecessárias

Apesar do lucro cada vez maior, o Itaú tem demonstrado sua completa falta de responsabilidade social com os trabalhadores ao praticar, de forma reiterada, demissões desnecessárias e injustas. Dentre os diversos relatos que chegam ao Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, estão desligamentos de bancários com 15 a 20 anos de contrato e acima de 40 anos de idade, trabalhadores adoecidos ou em tratamento de saúde e até mesmo pessoas com deficiência (PcD).

O Itaú justifica tais demissões alegando reestruturação, falta de formação (CPA-10 e CPA-20), problemas de comportamento, desempenho e aposentadorias, entre outros. “Contudo, o que vemos são práticas de demissões injustas. Recentemente, na base de Curitiba, o banco chegou a demitir uma estagiária com contrato recém renovado após ela informar que estava grávida”, relata a dirigente sindical Vandira Martins de Oliveira, representante do Paraná na Comissão de Organização dos Empregados (COE/Itaú).

Vale destacar que, mesmo com lucro de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre de 2023, um crescimento de 13,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o Itaú cortou 1.419 postos de trabalho no período. Além disso, o banco vem terceirizando diversas áreas, contratando mão de obra precarizada, com salários que podem chegar a ser 70% menores que os dos bancários. “É inadmissível que um banco do tamanho e com a lucratividade do Itaú não tenha responsabilidade social efetiva e não esteja contribuindo com a geração de empregos no País”, conclui Vandira.

Saída é coletiva

Diante deste cenário, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região reitera que a luta por emprego decente e contra as demissões no Itaú deve ser coletiva e reunir todos os funcionários do banco. “Somente com a união de todos os trabalhadores seremos capazes de ter força suficiente para pressionar o banco a mudar suas práticas e ter responsabilidade social verdadeiramente. Quanto mais bancários estiverem associados ao Sindicato, maior será nossa representatividade e capacidade de negociação”, explica a dirigente sindical.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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