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Por 15:04 Cidadania, Destaque

Pelo fim da guerra em Israel

O conflito armado que aconteceu em Israel nos últimos dias deixou o mundo preocupado. Mais do que apontar este ou aquele lado como o responsável pelos ataques, é preciso lembrar o óbvio ululante: de que inocentes estão sendo sacrificados nesta luta insana e que nada como uma guerra para que o capitalismo volte a prosperar.

Não há mocinhos e bandidos nesta história. Existem apenas as vítimas daquilo que há de pior nos seres humanos. Se um lado clama pelas pessoas que pereceram nos atentados terroristas ou que foram sequestradas pelo grupo responsável pelo ataque, o outro chora pelos constantes bombardeios contra suas casas e pelo massacre imposto por um exército muito bem armado.

Ao longo destes cinco dias de combate, o número de mortos pode ter vitimado mais de 3,5 mil pessoas. Dado a intensidade e a violência desta guerra, a tendência é a de que esse número aumente ainda mais. Enquanto isso, as empresas que produzem armamentos seguem vibrando com essa luta em Israel. Algumas delas viram suas ações dispararem nas bolsas de valores mundo afora, garantindo um belo lucro. É o capitalismo aprontando mais uma das suas com sua lógica perversa. Em nome do lucro, sacrificam vidas.

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) entende a gravidade da situação e espera que ambos os lados cheguem a uma trégua para poupar milhares de vítimas inocentes desta guerra. São vidas, sonhos que, de uma hora para outra, acabam sendo ceifadas, deixando apenas dor para quem fica.

Para o presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, o mundo precisa intervir para que a paz, ou algo próximo a ela, seja restabelecida na Faixa de Gaza. “Sabemos que há uma luta histórica entre palestinos e israelenses. Contudo, acreditamos que a solução para este impasse não é pelo caminho bélico. Os líderes mundiais precisam agir rápido para impedir que mais inocentes percam a vida nesta guerra”, avalia. Deonísio afirma ainda que o posicionamento da Fetec é bem claro. “Defendemos o reconhecimento do Estado Palestino, assim como foi reconhecido de Israel. Respeitamos também a autodeterminação dos povos”, garante.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva já determinou que aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) resgate os brasileiros presentes em Israel e que desejam voltar ao Brasil. Lula também se pronunciou nas redes sociais fazendo um apelo para que a Organização das Nações Unidas (ONU) intervenha na região. “Crianças jamais poderiam ser feitas reféns, não importa em que lugar do mundo”, disse o presidente.

Texto: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec

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