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Por 12:53 Notícias, Recentes

Janja responde a ataque hacker: “típico de quem despreza as mulheres”

A primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, publicou nota na manhã desta terça-feira (12), em que responde ao ataque hacker sofrido por ela no (antigo Twitter).

“É comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente”. Veja a nota completa abaixo.

A conta da primeira-dama foi invadida por volta das 21h30. O hacker usou a conta que tem mais de um milhão de seguidores para fazer ataque à Janja, ao presidente Lula e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Logo após o ataque, a assessoria da primeira-dama informou que entrou em contato com a PF e que também acionou o X.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que os responsáveis serão identificados e não ficarão impunes.

Veja a nota completa de Janja abaixo:

“Na noite de ontem, os ataques de ódio e o desrespeito que eu sofro diariamente chegaram a outro patamar. Minha conta do X foi hackeada e, por minutos intermináveis, foram publicadas mensagens misóginas e violentas contra mim. Posts machistas e criminosos, típicos de quem despreza as mulheres, a convivência em sociedade, a democracia e a lei.

Eu já estou acostumada com ataques na internet, por mais triste que seja se acostumar com algo tão absurdo. Mas a realidade é que a internet é um espaço potente para o bem e para o mal. E é comprovado que nós, mulheres, somos as que mais sofrem com os ataques de ódio aqui nas redes. O que eu sofri ontem é o que muitas mulheres sofrem diariamente.

Mulheres no Brasil inteiro são vítimas de ataques machistas, que tomam conta das redes sociais e muitas vezes saem dela, acabando em agressões físicas e feminicídios. Milhares de mulheres perdem ou até tiram a própria vida a partir de ataques como o que sofri na noite de ontem.

A Polícia Federal e a plataforma X foram acionados imediatamente e estão tomando as devidas providências. O ódio, a intolerância e a misoginia precisam ser combatidos e, os responsáveis, punidos.

Agradeço todas as manifestações de solidariedade e apoio que tenho recebido desde então. Eu sei, e é sempre bom relembrar, que não estamos sozinhas”.

Fonte: Revista Fórum

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