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Por 12:24 Notícias

PGR aponta indícios de “corrupção passiva” de Ramagem na Abin em caso de espionagem ilegal

A Procuradoria-Geral da República (PGR) levantou suspeitas de que o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (2019-22) e atualmente deputado federal Alexandre Ramagem (PL-SP) tenha praticado “corrupção passiva” no caso que envolve o uso ilegal do software de espionagem First Mile.

De acordo com informações reveladas pela Folha de S. Paulo, “informações sobre a atuação de Ramagem, amigo pessoal da família Bolsonaro, foram utilizadas pelos investigadores para deflagrar a Operação Última Milha, em 20 de outubro, quando a Polícia Federal (PF) prendeu oficiais da agência e servidores foram afastados. Todos são suspeitos de participação na compra e uso do First Mile, software capaz de monitorar a geolocalização de aparelhos celulares”.

Além disso, também é revelado que Alexandre Ramagem não foi alvo da ação da PF, “mas é citado no inquérito relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além de ser apontado como parte do ‘núcleo da alta gestão’, responsável por ações e omissões relacionadas à compra e uso do software espião”.

A PGR também levanta que “há indícios de prática de concussão e de corrupção ativa de Eduardo Izycki e Rodrigo Colli e de corrupção passiva pelo ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem”.

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