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Por 10:53 Notícias

‘Lula não é antissemita e está certo sobre Gaza’, diz Glenn Greenwald

 jornalista Glenn Greenwald, vencedor do prêmio Pulitzer, láurea máxima do jornalismo, participa neste sábado (24) de uma exibição especial da TVT. Em sua fala, o repórter aborda a temática da posicionamento firme do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa da paz na Faixa de Gaza. Por afirmar, sem rodeios, que Israel pratica um genocídio, integrantes do governo sionista acusam Lula de antissemitismo. Enquanto isso, Israel mantêm uma política que já matou mais de 30 mil pessoas, na maior parte civis, sendo 15 mil crianças e mulheres.

“Como é possível isso (a fala de Lula) ser antissemitismo? Ele está criticando as ações de um Estado, de um governo, de líderes políticos que, de seus gabinetes, comandam essa guerra. Ele critica a preocupação insuficiente com a vida dos civis. De que forma é um argumento que expresse animosidade contra judeus em geral? Obviamente sabemos que isso se trata de uma tentativa de Israel, que sempre usa, com seus apoiadores nos Estados Unidos, de acusar qualquer um que critica Israel”, afirma o jornalista norte-americano, que é judeu.

Lula tem sido uma das principais vozes do mundo pela paz em Gaza. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula, durante entrevista coletiva na 37ª Cúpula da União Africana, em Adis Abeba, Etiópia. O presidente, bem como a diplomacia brasileira e a maior parte do mundo civilizado pedem um cessar-fogo imediato de Israel, para que pare o massacre de palestinos.

Gaza e Israel em foco

Na última quinta-feira (22), o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro Tarso Genro também falou sobre o tema. Ele participou do programa Entre Vistas, apresentado pelo jornalista Juca Kfouri na TVT. Questionado se a extrema direita utiliza a defesa do genocídio dos palestinos como “cortina de fumaça” para encobrir supostos crimes de Jair Bolsonaro e sua cúpula, Genro disse que nada esconderá esse escândalo.

“Trata-se de uma questão de legitimidade democrática. Para que os processos continuem. E os responsáveis, respeitada a presunção de inocência, respondam por seus atos”, disse. Então, diretamente sobre a questão palestina, Genro fez uma análise importante. “A fala do Lula já tem resolução. A resposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A analogia que Lula fez não estabeleceu igualdade. Sim, semelhança. Escarrada. Feriu a sensibilidade de sionistas. A resposta que ele deu, de um guerreiro, foi de um guerreiro com comportamento fascista. Ele respondeu de maneira tão grave, autoritária, desrespeitosa à autoridade nacional. Então, Lula tem absolvição, mesmo pelos chocados pelo termo”, afirmou.

Foto: Shareef Sarhan/ UN

Fonte: RBA

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