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A pauta da classe trabalhadora na ordem do dia

Paralisações, atos e grandes marchas colocam a pauta da classe trabalhadora na ordem do dia

12/07/2013

Em todo país, categorias do campo e da cidade mostraram nesse 11 de julho que continuam em luta

Escrito por: William Pedreira e Luiz Carvalho

Por todo o Brasil, milhares de trabalhadores e trabalhadoras empunharam as suas bandeiras, faixas e cartazes nesse 11 de Julho, Dia Nacional de Luta, convocado pela Central Única dos Trabalhadores em conjunto com as centrais sindicais e apoiado por movimentos sociais e populares.

Além da pauta unitária – redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre terceirização; fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo – a CUT defendeu a proposta de plebiscito para a reforma política e a democratização da comunicação.

A mobilização conjunta e unitária fortaleceu a luta para que as reivindicações da classe trabalhadora tenham prioridade na agenda do governo e do Congresso Nacional. “Assim como privilegia a pauta dos empresários, queremos que o governo coloque pauta da classe trabalhadora na ordem do dia”, disse Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.

Acesse as ligações dos Estados e confira um relato das principais mobilizações que ocorreram pelo país:

Alagoas

Bahia

Ceará

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Paraná

Pará

Pernambuco

Santa Catarina

São Paulo

Rio de Janeiro

Rondônia

Rio Grande do Sul

São Paulo

Notícia colhida no sítio http://www.cut.org.br/destaques/23476/paralisacoes-atos-e-grandes-marchas-colocam-a-pauta-da-classe-trabalhadora-na-ordem-do-dia

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Dilma chega ao Uruguai e diz que manifestações têm de ser respeitadas

Monica Yanakiew
Correspondente da Agência Brasil/EBC

Montevidéu – Ao desembarcar em Montevidéu (Uruguai) na noite dessa quinta-feira (11), para a reunião de cúpula do Mercosul, a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço dos protestos promovidos em todo o país. Segundo ela, “as manifestações têm que ser respeitadas” porque reivindicar direitos sociais “e querer mais é algo muito positivo para a democracia”. A presidenta criticou, no entanto, as interrupções de rodovias e os atos violentos que, em sua opinião, precisam ser condenados e coibidos pelo governo.

“Nós contamos também com o Judiciário, para multar aquelas organizações e aquelas entidades que paralisam estradas porque o direito de ir e vir é fundamental. É um direito democrático”, disse Dilma, em entrevista na porta do hotel em que está hospedada. Para ela, o governo deveria acelerar as reformas para atender às demandas da população. “Precisamos de melhor serviço no Brasil”. A presidenta lembrou que, nos últimos dez anos, o país “avançou de forma expressiva”. Essas conquistas, disse, “vieram para ficar e não serão de nenhuma forma abaladas”. Cabe agora “aumentar os direitos sociais”.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante – que acompanha a presidenta na viagem a Montevidéu – também criticou o bloqueio de estradas porque “prejudica a vidas das pessoas e não constrói nada – não gera mais democracia, nem mais direitos sociais”. Ele disse que as manifestações precisam ser respeitadas, mas que os manifestantes também precisam respeitar os direitos dos outros. “Isso faz parte do amadurecimento e acho que está cada vez mais sólido”. Mercadante considera que os protestos estão “mais moderados”. Segundo ele, o Brasil está encerrando um ciclo.

Para o ministro, a inflação vai cair. Ele voltou a defender destinação de 75% dos recursos dos royalties do petróleo e dos rendimentos do Fundo Social à educação e de 25% à saúde. Mercadante lembrou a licitação para o campo de Libra, na Bacia de Santos, em outubro. “É a maior licitação da história da economia internacional do petróleo. São entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. A estimativa é que Libras produza, em 35 anos, US$ 1 trilhão aproximadamente. Usar essa riqueza para a educação é um grande avanço”, completou.

Edição: Graça Adjuto

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Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-12/dilma-chega-ao-uruguai-e-diz-que-manifestacoes-tem-de-ser-respeitadas

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