(São Paulo) Um dia depois de receber um ofício da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) solicitando a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco ABN/Real anunciou para o próximo dia 24 o crédito.
Em e-mail enviado pelo ABN à CNB, a Diretoria de Relações Sindicais do banco diz que “em face do pedido de antecipação do pagamento”, a parcela final do PPR será creditada no dia 24 de fevereiro.
Além do ABN, o HSBC já havia aceitado a antecipação e anunciou o pagamento da PLR e do PPR também para o dia 24.
As negociações permanentes e as pressões dos bancários para aumentar e antecipar o pagamento dos programas de distribuição do lucro têm rendido frutos. Com exceção do Bradesco, que – embora seja o maior banco privado do país e um dos mais lucrativos -, se nega a ampliar a parcela do lucro líquido distribuída aos funcionários.
“Nós queremos dois salários de PLR e o banco pode muito bem pagar. Basta lembrar que desde a conquista da PLR, na campanha salarial de 1995, o percentual distribuído vem se defasando em relação aos lucros dos bancos”, afirmou Pedro Sardi, da Comissão de Organização dos Empregados do banco.
No caso do Bradesco, o total de PLR distribuído entre os funcionários representava pouco mais de 12% de seu lucro líquido, em 95. Agora, que deve registrar o resultado recorde de R$ 5,5 bilhões em 2005, a parcela do lucro líquido destinada à PLR não deve chegar sequer ao mínimo de 5% estipulado pela convenção dos bancários.
“Para ao menos cumprir a regra, só pagando o equivalente a dois salários. Mas o Bradesco prefere a satisfação dos acionistas e não se mostra disposto a negociar a questão”, lamentou.
O banco justifica que só abrirá o debate para esta questão depois de divulgado o balanço final do ano. “Os outros bancos já estão negociando com a gente, mas o Bradesco se recusa a sentar à mesa. Portanto, para ampliarmos a distribuição dos lucros, teremos de nos mobilizar e lutar, assim como fizemos com sucesso no Itaú, onde já garantimos o pagamento além do teto de dois salários”, destaca Miguel Pereira, secretário de Imprensa da CNB/CUT.
Fonte: CNB/CUT
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Por Mhais• 16 de fevereiro de 2006• 13:37• Sem categoria
Pedido de antecipação da PLR surte efeito no dia seguinte – 09/02/2006
(São Paulo) Um dia depois de receber um ofício da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) solicitando a antecipação do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco ABN/Real anunciou para o próximo dia 24 o crédito.
Em e-mail enviado pelo ABN à CNB, a Diretoria de Relações Sindicais do banco diz que “em face do pedido de antecipação do pagamento”, a parcela final do PPR será creditada no dia 24 de fevereiro.
Além do ABN, o HSBC já havia aceitado a antecipação e anunciou o pagamento da PLR e do PPR também para o dia 24.
As negociações permanentes e as pressões dos bancários para aumentar e antecipar o pagamento dos programas de distribuição do lucro têm rendido frutos. Com exceção do Bradesco, que – embora seja o maior banco privado do país e um dos mais lucrativos -, se nega a ampliar a parcela do lucro líquido distribuída aos funcionários.
“Nós queremos dois salários de PLR e o banco pode muito bem pagar. Basta lembrar que desde a conquista da PLR, na campanha salarial de 1995, o percentual distribuído vem se defasando em relação aos lucros dos bancos”, afirmou Pedro Sardi, da Comissão de Organização dos Empregados do banco.
No caso do Bradesco, o total de PLR distribuído entre os funcionários representava pouco mais de 12% de seu lucro líquido, em 95. Agora, que deve registrar o resultado recorde de R$ 5,5 bilhões em 2005, a parcela do lucro líquido destinada à PLR não deve chegar sequer ao mínimo de 5% estipulado pela convenção dos bancários.
“Para ao menos cumprir a regra, só pagando o equivalente a dois salários. Mas o Bradesco prefere a satisfação dos acionistas e não se mostra disposto a negociar a questão”, lamentou.
O banco justifica que só abrirá o debate para esta questão depois de divulgado o balanço final do ano. “Os outros bancos já estão negociando com a gente, mas o Bradesco se recusa a sentar à mesa. Portanto, para ampliarmos a distribuição dos lucros, teremos de nos mobilizar e lutar, assim como fizemos com sucesso no Itaú, onde já garantimos o pagamento além do teto de dois salários”, destaca Miguel Pereira, secretário de Imprensa da CNB/CUT.
Fonte: CNB/CUT
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