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Por 15:03 Sem categoria

Definida pauta da Campanha Nacional Unificada

Trabalhadores bancários paranaenses aprovam o conjunto de reivindicações da categoria bancária

15ª Conferência dos Bancários aprova as reivindicações da Campanha 2013

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Crédito: Jailton Garcia – Contraf-CUT
Jailton Garcia - Contraf-CUT Participaram 629 delegados, sendo 422 homens e 207 mulheres

Rede de Comunicação dos Bancários
Fábio Jammal e José Luiz Frare

A 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo 21 em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que terá como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Diesse (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral. A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 30 de julho.

Participaram da Conferência, aberta na sexta-feira 19 no hotel Holiday Inn, 629 delegados de todo o país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.

Para o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a Campanha Nacional deste ano será muito forte. “Os bancários estão mais mobilizados que no ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Esta Campanha não será apenas por questões corporativas, vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o país precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o país. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização”, resumiu Carlão.

Unidade e participação

O presidente da Contraf-CUT destacou que a Conferência Nacional dos Bancários foi marcada pela unidade e participação. “Todas as forças que compõem o movimento sindical bancário participaram da Conferência, que foi bastante plural e produziu um debate muito rico”, comentou.

Sobre as reivindicações dos bancários, Carlão destacou a valorização dos salários e do piso, a garantia de emprego e a importância de se melhorar as condições de trabalho. “Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Aliás, este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos”, disse.

A agenda política

Os 629 delegados que participaram da conferência também aprovaram uma agenda política, com temas importantes da conjuntura nacional que precisam ser discutidos com os bancários e com a população. São eles:

* Combate sem tréguas ao PL 4330, que precariza as relações de trabalho.
* Reforma política, para democratizar o Estado.
* Reforma tributária, para corrigir injustiças.
* Marco regulatório da mídia visando democratizar as comunicações.
* Conferência Nacional do Sistema Financeiro.
* Investir 10% do PIB na educação.
* Investir 10% do orçamento em saúde.
* Transporte público de qualidade.

Calendário de luta

A 15ª Conferência aprovou ainda um calendário de luta que mescla o engajamento da categoria tanto na Campanha Nacional dos Bancários quanto na pauta de reivindicações da CUT e demais centrais sindicais. Confira:

Até 29/7 – Realização de assembléias para aprovar a pauta definida na 15ª Conferência.

30/7 – Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban.

6/8 – Dia Nacional de Luta contra o PL 4330.

12 e 13/8 – Mobilizações em Brasília para convencer os parlamentares a rejeitarem o PL 4330.

22/8 – Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas no final do dia.

28/8 – Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização.

30/8 – Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso Nacional apresentada pela CUT e demais centrais sindicais.

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35090

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Definida pauta da Campanha Nacional Unificada

Documento que será entregue aos bancos no dia 30 destaca fim das metas abusivas e individuais, da pressão que gera assédio moral e adoecimento. Reajuste salarial reivindicado será de 11,93%, além da valorização da PLR, pisos e vales

São Paulo – A pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2013 está definida. O documento será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 30 de julho e entre os principais itens econômicos estão o índice de reajuste salarial de 11,93% (reposição da inflação mais aumento real de 5%), piso de R$ 2.860,21 e PLR de três salários mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. O fim das metas individuais e abusivas também terá destaque na luta dos bancários, assim como o fim das demissões em massa e mais contratações.

“Não é justo que os executivos de bancos ganhem até R$ 8 milhões ao ano enquanto os trabalhadores tenham piso de R$ 1.519. Temos de valorizar os salários e reduzir essa diferença”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “E estamos reivindicando não só aumento de salários, mas melhores condições de trabalho com contratações. O bancário não pode mais conviver com a pressão para a venda de produtos e metas abusivas imposta pelos bancos.”

A categoria também quer aumento dos vales refeição, alimentação, da 13ª cesta e do auxílio-creche/babá no valor de um salário mínimo mensal para cada (R$ 678).

A definição da pauta de negociação teve início com as consultas respondidas pelos bancários e os debates realizados nas conferências estaduais nos meses de junho e julho. O documento final foi definido entre os dias 19 e 21 de julho durante a 15ª Conferência Nacional que reuniu 630 delegados representantes de trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país.

Metas – Um dos destaque da Campanha 2013 será a luta por melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam o fim das metas individuais e abusivas e da pressão que gera assédio moral e adoecimento dos trabalhadores.

“Queremos o fim das metas individuais para inverter a lógica do individualismo que os bancos impõem aos trabalhadores, o fim do assédio moral. Temos de acabar com as metas dos caixas e a meta  do dia, inventada de um hora para outra e sem planejamento”, destaca Juvandia. “O principal problema que os bancários sofrem na sua rotina são as metas abusivas impostas pelo banco, sem levar em conta o perfil da região, dos clientes. Os bancos têm de respeitar a realidade dos trabalhadores.”

Pauta geral – Os bancários aprovaram a luta pela pauta da classe trabalhadora, com reivindicações como o fim do fator previdenciário que achata o valor das aposentadorias, contra o PL 4330 que facilita a terceirização fraudulenta, além de mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade. Os trabalhadores querem, ainda, uma reforma política que acabe com a influência do poder econômico nas eleições, reforma tributária em que os ricos paguem mais e quem ganha menos e pague menos, a democratização dos meios de comunicação para dar espaço e voz a todos os setores da sociedade brasileira – vontade expressa pela categoria na consulta.

> Bancários fortes na luta pela democracia

Outro ponto em que houve pleno acordo no debate é a necessidade de regulamentação do Sistema Financeiro Nacional. “O SFN tem de mudar, para que tenha atuação socialmente responsável e voltada para o desenvolvimento do país”, ressalta a presidenta do Sindicato. Nesse sentido, um dos caminhos apontados pelos delegados é a construção da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, com realização de conferências regionais, garantindo assim a participação da sociedade no debate.

Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos do Brasil (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 11,8 bilhões. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. Os ativos e as operações de crédito expandiram 16,6% e 19,2%, respectivamente, em relação a março do ano passado, sendo que os ativos somaram R$ 4,2 trilhões.

“Mais uma vez iniciamos nossa campanha com a certeza de que o setor financeiro ganha demais no nosso país. Queremos distribuir essa riqueza, reduzindo o que os bancos pagam aos seus executivos e acionistas e melhorando salários e toda remuneração da categoria”, completa Juvandia.

Calendário aprovado – Os delegados bancários votaram um calendário de lutas que prevê para 6 de agosto protesto nacional contra o PL 4330; nos dias 12 e 13 peregrinação nos gabinetes dos parlamentares em Brasília; 22 de agosto Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas; 28 com protestos no Dia do Bancário; e a paralisação nacional pela pauta da classe trabalhadora em 30 de agosto.

Principais itens aprovados

Reajuste salarial de 11,93% – 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;

PLR – três salários mais R$ 5.553,15;

Piso – R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

• Melhores condições de trabalho com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

Emprego – fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações e contra o PL 4330 que libera e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada);

• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) – para todos os bancários;

Auxílio-educação – pagamento para graduação e pós;

• Mais segurança nas agências bancárias e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários;

Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes;

Pauta geral: fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, mais investimentos para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

Rede de Comunicação dos Bancários – 21/7/2013

Notícia colhida no sítio http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=5145

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NOTÍCIA ORIGINAL

Documento que será entregue aos bancos no dia 30 destaca fim das metas abusivas e individuais, da pressão que gera assédio moral e adoecimento. Reajuste salarial reivindicado será de 11,93%, além da valorização da PLR, pisos e vales

São Paulo – A pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2013 está definida. O documento será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 30 de julho e entre os principais itens econômicos estão o índice de reajuste salarial de 11,93% (reposição da inflação mais aumento real de 5%), piso de R$ 2.860,21 e PLR de três salários mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15. O fim das metas individuais e abusivas também terá destaque na luta dos bancários.

“Não é justo que os executivos de bancos ganhem até R$ 8 milhões ao ano enquanto os trabalhadores tenham piso de R$ 1.519. Temos de valorizar os salários e reduzir essa diferença”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “E estamos reivindicando não só aumento de salários, mas melhores condições de trabalho. O bancário não pode mais conviver com a pressão para a venda de produtos e metas abusivas imposta pelos bancos.”

A categoria também quer aumento dos vales refeição, alimentação, da 13ª cesta e do auxílio-creche/babá no valor de um salário mínimo mensal para cada (R$ 678).

A definição da pauta de negociação teve início com as consultas respondidas pelos bancários e os debates realizados nas conferências estaduais nos meses de junho e julho. O documento final foi definido entre os dias 19 e 21 de julho durante a 15ª Conferência Nacional que reuniu 630 delegados representantes de trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país.

Metas – O destaque da Campanha 2013 será a luta por melhoria das condições de trabalho. Os bancários reivindicam o fim das metas abusivas e individuais e da pressão que gera assédio moral e adoecimento dos trabalhadores.

“Queremos o fim das metas individuais para inverter a lógica do individualismo que os bancos impõem aos trabalhadores, o fim do assédio moral. Temos de acabar com as metas dos caixas e as metas diárias, inventadas de um hora para outra e sem planejamento”, destaca Juvandia. “O principal problema que os bancários sofrem na sua rotina são as metas abusivas impostas pelo banco, sem respeitar o perfil da região, dos clientes. Os bancos têm de respeitar a realidade dos trabalhadores.”

Democracia – Os bancários aprovaram a luta pela pauta da classe trabalhadora, com reivindicações como o fim do fator previdenciário que achata o valor das aposentadorias, contra o PL 4330 que facilita a terceirização fraudulenta, além de 10% do PIB para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade. Os trabalhadores querem, ainda, uma reforma política que acabe com a influência do poder econômico nas eleições, reforma tributária em que os ricos paguem mais, a democratização dos meios de comunicação para dar espaço e voz a todos os setores da sociedade brasileira.

Outro ponto em que houve pleno acordo no debate é a necessidade de regulamentação do Sistema Financeiro Nacional. “O SFN tem de mudar, para que tenha atuação socialmente responsável e voltada para o desenvolvimento do país”, ressalta a presidenta do Sindicato. Nesse sentido, um dos caminhos apontados pelos delegados é a construção da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, com realização de conferências regionais, garantindo assim a participação da sociedade no debate.

Lucro dos bancos – O lucro líquido dos cinco maiores bancos do Brasil (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 11,8 bilhões. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. Os ativos e as operações de crédito expandiram 16,6% e 19,2%, respectivamente, em relação a março do ano passado, sendo que os ativos somaram R$ 4,2 trilhões.

“Mais uma vez iniciamos nossa campanha com a certeza de que o setor financeiro ganha demais no nosso país. Queremos distribuir essa riqueza, reduzindo o que os bancos pagam aos seus executivos e acionistas e melhorando salários e toda remuneração da categoria”, completa Juvandia.

Calendário aprovado – Os delegados bancários votaram um calendário de lutas que prevê para 6 de agosto protesto nacional contra o PL 4330; nos dias 12 e 13 peregrinação nos gabinetes dos parlamentares em Brasília; 22 de agosto Dia Nacional de Luta dos Bancários, com passeatas; 28 com protestos no Dia do Bancário; e a paralisação nacional pela pauta da classe trabalhadora em 30 de agosto.

Principais itens aprovados

• Reajuste salarial de 11,93% – 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%;

• PLR – três salários mais R$ 5.553,15;

• Piso – R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

• Melhores condições de trabalho com o fim das metas individuais e abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

• Emprego – fim das demissões em massa, ampliação das contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações e contra o PL 4330 que libera e precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada);

• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) – para todos os bancários;

• Auxílio-educação – pagamento para graduação e pós;

• Mais segurança nas agências bancárias e proibição do porte das chaves de cofres e agências por bancários;

• Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes;

• Pauta geral: fim do fator previdenciário, contra o PL 4330, pela reforma política, reforma tributária, pela democratização dos meios de comunicação, 10% do PIB para a Saúde, para a Educação e transporte público de qualidade, além da regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

Rede de Comunicação dos Bancários – 21/7/2013

Notícia colhida no sítio http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=5145

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