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BANCÁRIOS DO BB E DA CAIXA REJEITAM ACORDO

Agência Folha
Os funcionários do Banco do Brasil da Grande São Paulo e de quatro capitais, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, entram em greve a partir de hoje por tempo indeterminado. Em assembléias dos sindicatos dos bancários nas cinco cidades, ontem à noite, eles decidiram rejeitar nova proposta encaminhada pelo banco por entenderem que ela é insuficiente.
Os bancários da Caixa Econômica Federal entram em greve no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Os sindicatos de Brasília e São Paulo também rejeitaram a proposta, mas decidiram realizar novas assembléias hoje e amanhã, respectivamente. O de Porto Alegre aceitou a oferta do banco.
A proposta do Banco do Brasil previa correção de 6,14% sobre o piso (R$ 798), mais duas promoções para 29 mil funcionários que estão nessa faixa salarial -o que, na prática, corresponde a um reajuste de 12,6%. Para os demais 60 mil empregados do BB, o reajuste será de 12,6%. A todos, o banco ofereceu R$ 1.500 de abono e participação nos lucros de 40% do salário mais R$ 325 fixos -sem vincular metas de produtividade.
A oferta foi semelhante à feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) na semana passada aos trabalhadores dos bancos privados e que fora a inicialmente reivindicada pelos bancários do Banco do Brasil e da Caixa.
Na proposta anterior, o BB ofereceu apenas 6% sobre o salário básico, sem as promoções.
A proposta apresentada pelo BB no início da noite recebeu o aval da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), que recomendou a aprovação pelas assembléias que ocorreriam em seguida. “As negociações em mesa chegaram ao limite e não vão avançar mais”, chegou a dizer o representante dos bancários na negociação, José Ricardo Sasseron.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Vaccari, a proposta do BB, se somada, daria cerca de 10% de reajuste, menor que os 12,6% oferecidos. “Ficamos em um fogo cruzado, a negociação foi difícil. Mas o aumento não era de 12,6%.”
A proposta para os bancários da Caixa previa 12,6% de reajuste salarial, R$ 1.500 de abono e participação nos lucros e resultados de 80% do salário mais R$ 650 fixos. Tanto a direção do banco quanto o próprio sindicato afirmavam que a proposta deveria ser aprovada -o que não ocorreu.
“Recomendamos a aprovação da proposta porque ela era equiparável à da Fenaban e porque entendíamos que existia disposição dos bancos para um diálogo. Mas os bancários entenderam que o reajuste tem que ser imediato. A greve é justa, eles querem recuperar no primeiro ano do governo Lula tudo o que perderam nos oito anos anteriores”, disse o presidente da CNB, Vagner Freitas.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), os funcionários do BB tiveram, entre 1994 e 2002, um reajuste de 54,79%, contra 126,67% concedidos pela iniciativa privada.
Segundo a Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica), os funcionários da Caixa não tiveram nenhum reajuste salarial entre 1997 e 2001. No ano passado, o aumento foi de 5%, contra 7% oferecidos pelos bancos privados.

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BANCÁRIOS DO BB E DA CAIXA REJEITAM ACORDO

Agência Folha

Os funcionários do Banco do Brasil da Grande São Paulo e de quatro capitais, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre, entram em greve a partir de hoje por tempo indeterminado. Em assembléias dos sindicatos dos bancários nas cinco cidades, ontem à noite, eles decidiram rejeitar nova proposta encaminhada pelo banco por entenderem que ela é insuficiente.
Os bancários da Caixa Econômica Federal entram em greve no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Os sindicatos de Brasília e São Paulo também rejeitaram a proposta, mas decidiram realizar novas assembléias hoje e amanhã, respectivamente. O de Porto Alegre aceitou a oferta do banco.
A proposta do Banco do Brasil previa correção de 6,14% sobre o piso (R$ 798), mais duas promoções para 29 mil funcionários que estão nessa faixa salarial -o que, na prática, corresponde a um reajuste de 12,6%. Para os demais 60 mil empregados do BB, o reajuste será de 12,6%. A todos, o banco ofereceu R$ 1.500 de abono e participação nos lucros de 40% do salário mais R$ 325 fixos -sem vincular metas de produtividade.
A oferta foi semelhante à feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) na semana passada aos trabalhadores dos bancos privados e que fora a inicialmente reivindicada pelos bancários do Banco do Brasil e da Caixa.
Na proposta anterior, o BB ofereceu apenas 6% sobre o salário básico, sem as promoções.
A proposta apresentada pelo BB no início da noite recebeu o aval da Confederação Nacional dos Bancários (CNB), que recomendou a aprovação pelas assembléias que ocorreriam em seguida. “As negociações em mesa chegaram ao limite e não vão avançar mais”, chegou a dizer o representante dos bancários na negociação, José Ricardo Sasseron.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Vaccari, a proposta do BB, se somada, daria cerca de 10% de reajuste, menor que os 12,6% oferecidos. “Ficamos em um fogo cruzado, a negociação foi difícil. Mas o aumento não era de 12,6%.”
A proposta para os bancários da Caixa previa 12,6% de reajuste salarial, R$ 1.500 de abono e participação nos lucros e resultados de 80% do salário mais R$ 650 fixos. Tanto a direção do banco quanto o próprio sindicato afirmavam que a proposta deveria ser aprovada -o que não ocorreu.
“Recomendamos a aprovação da proposta porque ela era equiparável à da Fenaban e porque entendíamos que existia disposição dos bancos para um diálogo. Mas os bancários entenderam que o reajuste tem que ser imediato. A greve é justa, eles querem recuperar no primeiro ano do governo Lula tudo o que perderam nos oito anos anteriores”, disse o presidente da CNB, Vagner Freitas.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), os funcionários do BB tiveram, entre 1994 e 2002, um reajuste de 54,79%, contra 126,67% concedidos pela iniciativa privada.
Segundo a Fenae (Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica), os funcionários da Caixa não tiveram nenhum reajuste salarial entre 1997 e 2001. No ano passado, o aumento foi de 5%, contra 7% oferecidos pelos bancos privados.

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