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DESVIO DE RECURSOS DO TRT PODE TER SEGUIDO ESQUEMA DO BANESTADO

Brasília – Investigadores que trabalham no levantamento das contas de brasileiros no exterior (que podem chegar a US$ 30 bilhões, via Banestado), suspeitam de que parte dos recursos desviados das obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo pode ter ido para paraísos fiscais pelo mesmo esquema.
Procuradores e policiais federais devem fazer um rastreamento de 13 remessas feitas para bancos de Foz do Iguaçu, de R$ 17,3 milhões, no mesmo período em que houve cinco liberações de dinheiro pelo governo federal. ‘‘Se as remessas foram feitas via Foz do Iguaçu, é quase certo que os recursos para o fórum utilizaram as mesmas contas’’, afirma o procurador da República no Distrito Federal, Luiz Francisco de Souza.
Os investigadores pretendem confrontar as informações levantadas durante a apuração dos desvios do dinheiro do TRT pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário no Senado com os documentos recolhidos pelas autoridades brasileiras nos Estados Unidos.
Se for confirmada a relação, a investigação poderá ser estendida a anos anteriores a 1996, quando foram descobertas as primeiras contas no Banestado de Nova York.
O levantamento inicial feito pelo governo é que pelo menos R$ 169 milhões liberados para a obra do fórum foram desviados. Um relatório feito pela CPI do Judiciário sobre o caso demonstra que pelo menos 13 remessas foram feitas para o exterior depois das ordens bancárias emitidas pelo governo em favor dos construtores, sendo que uma delas, de R$ 19 milhões, utilizou o Banestado como ponte para o envio de R$ 3,2 milhões para o exterior.
Para fazer as remessas, foram utilizados diversos bancos brasileiros e paraguaios, mas as agências sempre eram as de Foz do Iguaçu. ‘‘Na época em que a investigação foi feita para apurar os desvios dos recursos para o fórum, não tínhamos ainda como levantar a forma de como o dinheiro foi enviado. Mas agora há como fazer esta apuração’’, diz Souza, que amanhã vai depor na Comissão de Segurança da Câmara sobre o Banestado. Foi para ele que o delegado José Francisco Castilho Neto entregou grande parte dos documentos arrecadados em Nova York.

FONTE: FOLHA DE LONDRINA

Por 14:36 Notícias

DESVIO DE RECURSOS DO TRT PODE TER SEGUIDO ESQUEMA DO BANESTADO

Brasília – Investigadores que trabalham no levantamento das contas de brasileiros no exterior (que podem chegar a US$ 30 bilhões, via Banestado), suspeitam de que parte dos recursos desviados das obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo pode ter ido para paraísos fiscais pelo mesmo esquema.
Procuradores e policiais federais devem fazer um rastreamento de 13 remessas feitas para bancos de Foz do Iguaçu, de R$ 17,3 milhões, no mesmo período em que houve cinco liberações de dinheiro pelo governo federal. ‘‘Se as remessas foram feitas via Foz do Iguaçu, é quase certo que os recursos para o fórum utilizaram as mesmas contas’’, afirma o procurador da República no Distrito Federal, Luiz Francisco de Souza.
Os investigadores pretendem confrontar as informações levantadas durante a apuração dos desvios do dinheiro do TRT pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário no Senado com os documentos recolhidos pelas autoridades brasileiras nos Estados Unidos.
Se for confirmada a relação, a investigação poderá ser estendida a anos anteriores a 1996, quando foram descobertas as primeiras contas no Banestado de Nova York.
O levantamento inicial feito pelo governo é que pelo menos R$ 169 milhões liberados para a obra do fórum foram desviados. Um relatório feito pela CPI do Judiciário sobre o caso demonstra que pelo menos 13 remessas foram feitas para o exterior depois das ordens bancárias emitidas pelo governo em favor dos construtores, sendo que uma delas, de R$ 19 milhões, utilizou o Banestado como ponte para o envio de R$ 3,2 milhões para o exterior.
Para fazer as remessas, foram utilizados diversos bancos brasileiros e paraguaios, mas as agências sempre eram as de Foz do Iguaçu. ‘‘Na época em que a investigação foi feita para apurar os desvios dos recursos para o fórum, não tínhamos ainda como levantar a forma de como o dinheiro foi enviado. Mas agora há como fazer esta apuração’’, diz Souza, que amanhã vai depor na Comissão de Segurança da Câmara sobre o Banestado. Foi para ele que o delegado José Francisco Castilho Neto entregou grande parte dos documentos arrecadados em Nova York.
FONTE: FOLHA DE LONDRINA

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