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BC INDICA CORTE DE JUROS E MERCADO JÁ REDUZ TAXAS

O Banco Central indicou ontem ao mercado que vai dar continuidade à redução da taxa básica de juros, hoje em 26% ao ano. No Relatório de Inflação do segundo trimestre, divulgado ontem, o BC projetou para o ano que vem uma inflação medida pelo IPCA de 4,2% para 2004, abaixo da meta central de 5,5% definida pelo governo na semana passada. Com isso o BC disse ao mercado que, se o juro for mantido em 26% pelos próximos meses, a inflação ficará abaixo da meta. Para atingir o alvo de 5,5%, a Selic, com todo o impacto negativo que vem provocando na economia, está desnecessariamente elevada.

O sinal do BC foi imediatamente entendido e todas as projeções de juros caíram no mercado futuro da BM&F. O contrato para janeiro projeta agora 22,93%. Sem o prêmio representado pelo ganho do investidor, o juro para o fim do ano recua para 20%. O cenário alternativo do BC é de um juro de 21,8% no fim de 2003 e de 16,8% em 2004, com avanço do dólar para R$ 3,51 no fim do ano que vem. Nesse caso, a inflação em 2004 sobe para 6%. Mesmo que a Selic caia ao patamar esperado pelo mercado, o crescimento da economia este ano já está comprometido e não chegará sequer aos 2% estimados recentemente pela Fazenda.

Economistas que participaram ontem do seminário “Os Desafios para a retomada do crescimento” concordaram que a inflação vem dando sinais de que está sob controle, o que permite que os juros caiam. Para eles a economia já está em recessão e uma recuperação é esperada para o último trimestre do ano.

Mônica Izaguirre, Luiz Sérgio Guimarães, Roberto Rockmann e Débora Guterman, De Brasília e São Paulo
Fonte: Valor Econômico

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BC INDICA CORTE DE JUROS E MERCADO JÁ REDUZ TAXAS

O Banco Central indicou ontem ao mercado que vai dar continuidade à redução da taxa básica de juros, hoje em 26% ao ano. No Relatório de Inflação do segundo trimestre, divulgado ontem, o BC projetou para o ano que vem uma inflação medida pelo IPCA de 4,2% para 2004, abaixo da meta central de 5,5% definida pelo governo na semana passada. Com isso o BC disse ao mercado que, se o juro for mantido em 26% pelos próximos meses, a inflação ficará abaixo da meta. Para atingir o alvo de 5,5%, a Selic, com todo o impacto negativo que vem provocando na economia, está desnecessariamente elevada.
O sinal do BC foi imediatamente entendido e todas as projeções de juros caíram no mercado futuro da BM&F. O contrato para janeiro projeta agora 22,93%. Sem o prêmio representado pelo ganho do investidor, o juro para o fim do ano recua para 20%. O cenário alternativo do BC é de um juro de 21,8% no fim de 2003 e de 16,8% em 2004, com avanço do dólar para R$ 3,51 no fim do ano que vem. Nesse caso, a inflação em 2004 sobe para 6%. Mesmo que a Selic caia ao patamar esperado pelo mercado, o crescimento da economia este ano já está comprometido e não chegará sequer aos 2% estimados recentemente pela Fazenda.
Economistas que participaram ontem do seminário “Os Desafios para a retomada do crescimento” concordaram que a inflação vem dando sinais de que está sob controle, o que permite que os juros caiam. Para eles a economia já está em recessão e uma recuperação é esperada para o último trimestre do ano.
Mônica Izaguirre, Luiz Sérgio Guimarães, Roberto Rockmann e Débora Guterman, De Brasília e São Paulo
Fonte: Valor Econômico

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