Brasília, 24/07/2003 (Agência Brasil – ABr) – A redução de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia (Selic) não terá impacto significativo nas operações de crédito, uma vez que existe uma grande diferença entre a taxa e os juros cobrados à pessoa física, na média de 165% ao ano. Com isso, a variação entre as duas pontas é de mais de 580%. O levantamento foi feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). De acordo com o estudo, em algumas financeiras, os juros do empréstimo pessoal passam de 2.200% ao ano. Ontem, a taxa básica de juros da economia (Selic) foi reduzida de 26% ao ano para 24,5% anuais.
Os juros do crédito para a pessoa física no comércio devem passar de 6,73% mensais para 6,63%, o que representa uma que de 118,49% para 116,05% ao ano. No cartão de crédito, a estimativa é de que caiam de 10,67% para 10,57% mensais. Os juros anuais para essa modalidade de crédito caem de 237,57% para 233,92% ao ano. Para o cheque especial, uma das formas de financiamento mais utilizadas pelo consumidor, os juros vão cair de 9,79% para 9,69% ao mês. Anualizados, os juros deverão cair de 206,03% para 203,39%.
A Anefac demonstrou, em uma simulação, o efeito da queda da taxa de juros em algumas compras, como uma geladeira, cujo preço à vista é R$ 800,00. Antes da queda da Selic, para financiar o eletrodoméstico em 12 vezes, sem entrada, o consumidor pagaria R$ 99,28 por mês, com juros de 6,73%, o que resultaria em R$ 1.191,36. Com a nova taxa de juros, a mesma prestação passaria a ser de R$ 98,74, com juros de 6,63%, e valor final de R$ 1.184,88.
Claudia Paiva
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Por Mhais• 24 de julho de 2003• 18:57• Sem categoria
REDUÇÃO DE 1,5 PONTO NA SELIC TERÁ IMPACTO PEQUENO NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Brasília, 24/07/2003 (Agência Brasil – ABr) – A redução de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia (Selic) não terá impacto significativo nas operações de crédito, uma vez que existe uma grande diferença entre a taxa e os juros cobrados à pessoa física, na média de 165% ao ano. Com isso, a variação entre as duas pontas é de mais de 580%. O levantamento foi feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). De acordo com o estudo, em algumas financeiras, os juros do empréstimo pessoal passam de 2.200% ao ano. Ontem, a taxa básica de juros da economia (Selic) foi reduzida de 26% ao ano para 24,5% anuais.
Os juros do crédito para a pessoa física no comércio devem passar de 6,73% mensais para 6,63%, o que representa uma que de 118,49% para 116,05% ao ano. No cartão de crédito, a estimativa é de que caiam de 10,67% para 10,57% mensais. Os juros anuais para essa modalidade de crédito caem de 237,57% para 233,92% ao ano. Para o cheque especial, uma das formas de financiamento mais utilizadas pelo consumidor, os juros vão cair de 9,79% para 9,69% ao mês. Anualizados, os juros deverão cair de 206,03% para 203,39%.
A Anefac demonstrou, em uma simulação, o efeito da queda da taxa de juros em algumas compras, como uma geladeira, cujo preço à vista é R$ 800,00. Antes da queda da Selic, para financiar o eletrodoméstico em 12 vezes, sem entrada, o consumidor pagaria R$ 99,28 por mês, com juros de 6,73%, o que resultaria em R$ 1.191,36. Com a nova taxa de juros, a mesma prestação passaria a ser de R$ 98,74, com juros de 6,63%, e valor final de R$ 1.184,88.
Claudia Paiva
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