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JURO BANCÁRIO CAI PARA 70,8% AO ANO

O Globo – Enio Vieira
A queda da taxa básica de juros (Selic), iniciada há quatro meses, já está reduzindo o custo dos empréstimos bancários ao consumidor. Segundo o levantamento mensal do Banco Central (BC), a taxa média para pessoas físicas caiu de 81,4% ao ano em junho para 70,8% ao ano até o dia 10 de setembro (menor nível desde julho de 2002). Embora os juros ainda estejam altos, no mesmo período o custo médio do crédito pessoal caiu de 96,6% para 83,6% ao ano. O corte mais expressivo foi no cheque especial, que baixou de 177% para 153,9% ao ano, ficando perto dos 150% anuais de julho de 2001.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse que a tendência de queda dos juros bancários segue a trajetória da taxa básica fixada pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom). Os juros básicos caíram de 26,5% ao ano em maio para 20% ao ano na semana passada.
Segundo Lopes, a redução dos depósitos compulsórios feita em agosto teve pouco efeito sobre a taxa cobrada pelos bancos e no volume de crédito. Naquele mês, foram liberados dos compulsórios R$ 8,7 bilhões, que deixaram de ser recolhidos pelo BC para controlar a inflação.
— A demanda por crédito ainda está fraca, mas deve ser retomada com juros mais baixos, o que pode impulsionar o consumo — afirmou Lopes.
Ele acrescentou que o volume de crédito livre (que não considera habitação e agricultura) está em R$ 214 bilhões desde abril, sendo R$ 130 bilhões de empresas e R$ 84 bilhões de pessoas físicas. A taxa média geral atingiu 50,4% ao ano em 10 de setembro, frente aos 52,7% em agosto e aos 56,7% em junho passado.
O diretor do BC disse que os juros cobrados das empresas oscilaram menos porque, nas operações envolvendo pessoas jurídicas, os bancos exigem mais garantias para pagamento e assim oferecem juros menores. A taxa média das empresas estava em 35,1% ao ano em 10 de setembro, contra 38,6% em junho passado.

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JURO BANCÁRIO CAI PARA 70,8% AO ANO

O Globo – Enio Vieira

A queda da taxa básica de juros (Selic), iniciada há quatro meses, já está reduzindo o custo dos empréstimos bancários ao consumidor. Segundo o levantamento mensal do Banco Central (BC), a taxa média para pessoas físicas caiu de 81,4% ao ano em junho para 70,8% ao ano até o dia 10 de setembro (menor nível desde julho de 2002). Embora os juros ainda estejam altos, no mesmo período o custo médio do crédito pessoal caiu de 96,6% para 83,6% ao ano. O corte mais expressivo foi no cheque especial, que baixou de 177% para 153,9% ao ano, ficando perto dos 150% anuais de julho de 2001.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse que a tendência de queda dos juros bancários segue a trajetória da taxa básica fixada pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom). Os juros básicos caíram de 26,5% ao ano em maio para 20% ao ano na semana passada.

Segundo Lopes, a redução dos depósitos compulsórios feita em agosto teve pouco efeito sobre a taxa cobrada pelos bancos e no volume de crédito. Naquele mês, foram liberados dos compulsórios R$ 8,7 bilhões, que deixaram de ser recolhidos pelo BC para controlar a inflação.

— A demanda por crédito ainda está fraca, mas deve ser retomada com juros mais baixos, o que pode impulsionar o consumo — afirmou Lopes.

Ele acrescentou que o volume de crédito livre (que não considera habitação e agricultura) está em R$ 214 bilhões desde abril, sendo R$ 130 bilhões de empresas e R$ 84 bilhões de pessoas físicas. A taxa média geral atingiu 50,4% ao ano em 10 de setembro, frente aos 52,7% em agosto e aos 56,7% em junho passado.

O diretor do BC disse que os juros cobrados das empresas oscilaram menos porque, nas operações envolvendo pessoas jurídicas, os bancos exigem mais garantias para pagamento e assim oferecem juros menores. A taxa média das empresas estava em 35,1% ao ano em 10 de setembro, contra 38,6% em junho passado.

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