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BANCÁRIOS TERÃO REAJUSTE DE 12,6%

SÃO PAULO – Enquanto os metalúrgicos endurecem as negociações e enfrentam a ameaça de demissões, os bancários, outra categoria com data-base em setembro, vivem situação bem diversa. Para evitar o desgaste provocado por uma paralisação nacional, marcada para hoje, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) elevou ontem a proposta de reajuste salarial para os cerca de 400 mil trabalhadores do setor no país.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, a Fenaban aumentou sua oferta de índice de reajuste salarial de 10% para 12,6%. O valor proposto para o abono aos trabalhadores também foi elevado, de R$ 1.320 para R$ 1.500. Os bancos ofereceram ainda o pagamento em duas parcelas da participação nos lucros e resultados (PLR) equivalente a 80% do salário de cada funcionário mais um adicional fixo de R$ 650. A primeira parcela da PLR, bem como o abono de R$ 1.500, seria paga dez dias úteis após a assinatura de um possível acordo.

A pauta de reivindicação dos bancários tinha como carro-chefe um reajuste de 21,53%, equivalente à correção da inflação do período de setembro de 2002 a agosto de 2003, além de resíduos passados e 3,99% a título de produtividade. Segundo Marcolino, a proposta feita pela Fenaban poderia ser melhor do que a situação dos bancos permite.

– Não foi a melhor oferta de reajuste. Mas foi a proposta possível – afirmou, num sinal de que a tendência dos sindicalistas é aceitar o aumento.

A Executiva Nacional dos Bancários se reuniu ontem à tarde para avaliar a proposta e decidiu recomendar sua aceitação aos sindicatos locais, que deverão realizar assembléias na próxima semana para que a oferta seja aprovada pela categoria. Com isso, a paralisação nacional de um dia marcada para hoje será suspensa.

Em meio às negociações com seus próprios empregados, o Santander fechou acordo curioso com os metalúrgicos, representados pela Força Sindical. O banco espanhol criou um seguro para perda de emprego para os trabalhadores que contraírem empréstimos da instituição por meio do novo programa de microcrédito com desconto no contracheque. O acordo, que envolve créditos no valor de R$ 2 bilhões, foi assinado ontem. Com o programa, as taxas de juros oferecidas pelo Santander aos metalúrgicos filiados à Força cairão para 2% a 3,8% ao mês, de acordo com o perfil do trabalhador e da empresa.

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BANCÁRIOS TERÃO REAJUSTE DE 12,6%

SÃO PAULO – Enquanto os metalúrgicos endurecem as negociações e enfrentam a ameaça de demissões, os bancários, outra categoria com data-base em setembro, vivem situação bem diversa. Para evitar o desgaste provocado por uma paralisação nacional, marcada para hoje, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) elevou ontem a proposta de reajuste salarial para os cerca de 400 mil trabalhadores do setor no país.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, a Fenaban aumentou sua oferta de índice de reajuste salarial de 10% para 12,6%. O valor proposto para o abono aos trabalhadores também foi elevado, de R$ 1.320 para R$ 1.500. Os bancos ofereceram ainda o pagamento em duas parcelas da participação nos lucros e resultados (PLR) equivalente a 80% do salário de cada funcionário mais um adicional fixo de R$ 650. A primeira parcela da PLR, bem como o abono de R$ 1.500, seria paga dez dias úteis após a assinatura de um possível acordo.
A pauta de reivindicação dos bancários tinha como carro-chefe um reajuste de 21,53%, equivalente à correção da inflação do período de setembro de 2002 a agosto de 2003, além de resíduos passados e 3,99% a título de produtividade. Segundo Marcolino, a proposta feita pela Fenaban poderia ser melhor do que a situação dos bancos permite.
– Não foi a melhor oferta de reajuste. Mas foi a proposta possível – afirmou, num sinal de que a tendência dos sindicalistas é aceitar o aumento.
A Executiva Nacional dos Bancários se reuniu ontem à tarde para avaliar a proposta e decidiu recomendar sua aceitação aos sindicatos locais, que deverão realizar assembléias na próxima semana para que a oferta seja aprovada pela categoria. Com isso, a paralisação nacional de um dia marcada para hoje será suspensa.
Em meio às negociações com seus próprios empregados, o Santander fechou acordo curioso com os metalúrgicos, representados pela Força Sindical. O banco espanhol criou um seguro para perda de emprego para os trabalhadores que contraírem empréstimos da instituição por meio do novo programa de microcrédito com desconto no contracheque. O acordo, que envolve créditos no valor de R$ 2 bilhões, foi assinado ontem. Com o programa, as taxas de juros oferecidas pelo Santander aos metalúrgicos filiados à Força cairão para 2% a 3,8% ao mês, de acordo com o perfil do trabalhador e da empresa.

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