A categoria bancária viu que a falta de dinheiro dos banqueiros não é tão grave quanto eles reforçam.O HSBC agora conseguiu exclusividade para negociar com o banco inglês Lloyds TSB no Brasil, que ano passado lucrou R$ 346 milhões, com rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 37,7%. Já faz algum tempo que outros bancos estavam atentos na transação. Mas ontem o Bradesco e Itaú foram avisados que estavam fora do processo.
O colapso argentino fez com que alguns bancos estrangeiros sofressem conseqüências desfavoráveis, mas por outro lado, serviu para mostrar que outros, como o HSBC, mostrassem que não estão tão mal assim a ponto de não poderem atender as reivivindicações de seus funcionários, os bancários, que há muito tempo estão lutando por mais dignidade e melhores condições de trabalhos. Enquanto isso, especialistas calculam que a operação total do Lloyds brasileiro deve ser vendida por algo em torno de R$2,5 bilhões e R$2,8 bilhões. É isso mesmo, são bilhões, que inclui também a financeira Losango, uma das maiores do país, que além de já ter marca consolidada, tem carteira de empréstimos e financiamentos de R$ 2 bilhões e 14 milhões de clientes. Os bancos brasileiros e estrangeiros estão sinceramente interessados nos negócios, pois é muito dinheiro em jogo.
O HSBC, que ano passado já adquiriu a Household, segunda maior financeira dos Estados Unidos, quer crescer neste nicho, como uma estratégia em nível mundial. No ano passado o banco aumentou suas operações de crédito em 20,6%, para R$8,14 bilhões. Para pessoas físicas o aumento foi de 28%.
Como pode-se ver, os números aumentam, aumentam…Será que dá para os sindicatos e toda a categoria bancária aceitar simplesmente que “não temos dinheiro suficiente”? Diante dos acontecimentos, às entidades só resta permanecer na luta.
Fetec/Pr(Informações de Valor Econômico, nº857, ano 4)
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Por Mhais• 2 de outubro de 2003• 12:44• Notícias
HSBC AUMENTA SEUS INVESTIMENTOS E BANCÁRIOS NÃO SAEM DA LUTA
A categoria bancária viu que a falta de dinheiro dos banqueiros não é tão grave quanto eles reforçam.O HSBC agora conseguiu exclusividade para negociar com o banco inglês Lloyds TSB no Brasil, que ano passado lucrou R$ 346 milhões, com rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 37,7%. Já faz algum tempo que outros bancos estavam atentos na transação. Mas ontem o Bradesco e Itaú foram avisados que estavam fora do processo.
O colapso argentino fez com que alguns bancos estrangeiros sofressem conseqüências desfavoráveis, mas por outro lado, serviu para mostrar que outros, como o HSBC, mostrassem que não estão tão mal assim a ponto de não poderem atender as reivivindicações de seus funcionários, os bancários, que há muito tempo estão lutando por mais dignidade e melhores condições de trabalhos. Enquanto isso, especialistas calculam que a operação total do Lloyds brasileiro deve ser vendida por algo em torno de R$2,5 bilhões e R$2,8 bilhões. É isso mesmo, são bilhões, que inclui também a financeira Losango, uma das maiores do país, que além de já ter marca consolidada, tem carteira de empréstimos e financiamentos de R$ 2 bilhões e 14 milhões de clientes. Os bancos brasileiros e estrangeiros estão sinceramente interessados nos negócios, pois é muito dinheiro em jogo.
O HSBC, que ano passado já adquiriu a Household, segunda maior financeira dos Estados Unidos, quer crescer neste nicho, como uma estratégia em nível mundial. No ano passado o banco aumentou suas operações de crédito em 20,6%, para R$8,14 bilhões. Para pessoas físicas o aumento foi de 28%.
Como pode-se ver, os números aumentam, aumentam…Será que dá para os sindicatos e toda a categoria bancária aceitar simplesmente que “não temos dinheiro suficiente”? Diante dos acontecimentos, às entidades só resta permanecer na luta.
Fetec/Pr(Informações de Valor Econômico, nº857, ano 4)
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