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BB ESPERA ATRAIR 1 MILHÃO DE CLIENTES COM IMPLANTAÇÃO DO BANCO POPULAR

Valor- Mônica Izaguirre, De Brasília
O Banco Popular, subsidiária do Banco do Brasil, pretende iniciar operações em escala comercial em fevereiro de 2004, já tendo em sua prateleira de produtos um fundo de investimento. Será uma aplicação de renda fixa desenhada especialmente para o público-alvo da nova empresa, com aplicação inicial mínima de R$ 50 e movimentações a partir de R$ 10, disse ontem ao Valor o presidente do banco, Ivan Guimarães.
Pelo menos inicialmente, a instituição não pretende trabalhar com caderneta de poupança. Mas produtos como seguros, planos de previdência privada, cartão de crédito, entre outros, também serão oferecidos à clientela, anunciou ele. O fundo será administrado pela BB DTVM, empresa de gestão de ativos de terceiros do Banco do Brasil. A taxa de administração não foi divulgada.
Exigência das normas que regem a criação de novos bancos desde o final de 2002, o plano de negócios para os três primeiros anos de operação da mais nova subsidiária do Banco do Brasil foi apresentado ao Banco Central na último dia 6. A proposta prevê que, ao fim de três anos, o controlador terá investido na nova instituição R$ 86 milhões, R$ 24,5 milhões dos quais já foram depositados no BC para constituição da respectiva conta de reserva bancária.
Guimarães acredita que o BC vai aprovar o plano e conceder a autorização de funcionamento ainda em outubro. Normalmente, a autoridade monetária leva pelo menos 60 dias para dar uma autorização desse tipo. Mas no caso do Banco Popular do Brasil, o processo deverá ser mais rápido, confirmou Luiz Edson Feltrim, chefe do Deorf, departamento do BC que analisa os pedidos nesse sentido, antes da palavra final da diretoria. Um dos fatores é que a constituição da subsidiária do BB já é determinada por lei (fruto de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Lula).
Entre novembro e início de fevereiro, o novo banco vai operar, mas apenas com projetos-piloto. Devido o seu perfil diferenciado, a nova instituição financeira não terá nenhuma agência bancária, mas só correspondentes, informou Ivan Guimarães. Serão pequenos estabelecimentos comerciais, como padarias e mercadinhos em geral, localizados majoritariamente nas periferias das grandes cidades e em municípios médios. Inicialmente, serão contratados 1.500 correspondentes. Até o final de 2004, a intenção é elevar o número de estabelecimentos contratados para 4.500.
Guimarães afirma que a forma de operar será muito simples. Os correspondentes vão receber um equipamento, visualmente parecido com máquinas de cartão de crédito e débito. O sistema de operação a ser utilizado é conhecido nos meios bancários como POS. Por meio dele, o cliente poderá fazer depósitos, saques, transferências, tirar saldo, extrato, aplicar em fundo de investimento e fazer todas as outras operações da instituição, como tomar empréstimos.
O novo banco vai trabalhar apenas com a conta corrente simplificada, regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), operada só por cartão. Por isso, os clientes não terão cheque. O saldo dessas contas é limitado, o que por si só delimitará a clientela ao público-alvo. As operações de crédito concedidas por intermédio dessas contas também são regulamentadas pelo CMN. Inicialmente, a fonte serão os depósitos à vista captados pelo próprio banco e do controlador (BB). Mas no futuro “haverá outros fontes”, disse Guimarães, sem dar detalhes.
Ele avalia que, apesar dos prazos legais exigidos, “nunca se criou um banco tão rápido no Brasil”. Ele reconhece que o pedido ao BC demorou a ser formalizado, mas disse que isso foi fruto do cumprimento de prazos exigidos pela legislação das sociedades anônimas de capital aberto, como é o caso do BB.

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BB ESPERA ATRAIR 1 MILHÃO DE CLIENTES COM IMPLANTAÇÃO DO BANCO POPULAR

Valor- Mônica Izaguirre, De Brasília

O Banco Popular, subsidiária do Banco do Brasil, pretende iniciar operações em escala comercial em fevereiro de 2004, já tendo em sua prateleira de produtos um fundo de investimento. Será uma aplicação de renda fixa desenhada especialmente para o público-alvo da nova empresa, com aplicação inicial mínima de R$ 50 e movimentações a partir de R$ 10, disse ontem ao Valor o presidente do banco, Ivan Guimarães.

Pelo menos inicialmente, a instituição não pretende trabalhar com caderneta de poupança. Mas produtos como seguros, planos de previdência privada, cartão de crédito, entre outros, também serão oferecidos à clientela, anunciou ele. O fundo será administrado pela BB DTVM, empresa de gestão de ativos de terceiros do Banco do Brasil. A taxa de administração não foi divulgada.

Exigência das normas que regem a criação de novos bancos desde o final de 2002, o plano de negócios para os três primeiros anos de operação da mais nova subsidiária do Banco do Brasil foi apresentado ao Banco Central na último dia 6. A proposta prevê que, ao fim de três anos, o controlador terá investido na nova instituição R$ 86 milhões, R$ 24,5 milhões dos quais já foram depositados no BC para constituição da respectiva conta de reserva bancária.

Guimarães acredita que o BC vai aprovar o plano e conceder a autorização de funcionamento ainda em outubro. Normalmente, a autoridade monetária leva pelo menos 60 dias para dar uma autorização desse tipo. Mas no caso do Banco Popular do Brasil, o processo deverá ser mais rápido, confirmou Luiz Edson Feltrim, chefe do Deorf, departamento do BC que analisa os pedidos nesse sentido, antes da palavra final da diretoria. Um dos fatores é que a constituição da subsidiária do BB já é determinada por lei (fruto de uma Medida Provisória assinada pelo presidente Lula).

Entre novembro e início de fevereiro, o novo banco vai operar, mas apenas com projetos-piloto. Devido o seu perfil diferenciado, a nova instituição financeira não terá nenhuma agência bancária, mas só correspondentes, informou Ivan Guimarães. Serão pequenos estabelecimentos comerciais, como padarias e mercadinhos em geral, localizados majoritariamente nas periferias das grandes cidades e em municípios médios. Inicialmente, serão contratados 1.500 correspondentes. Até o final de 2004, a intenção é elevar o número de estabelecimentos contratados para 4.500.

Guimarães afirma que a forma de operar será muito simples. Os correspondentes vão receber um equipamento, visualmente parecido com máquinas de cartão de crédito e débito. O sistema de operação a ser utilizado é conhecido nos meios bancários como POS. Por meio dele, o cliente poderá fazer depósitos, saques, transferências, tirar saldo, extrato, aplicar em fundo de investimento e fazer todas as outras operações da instituição, como tomar empréstimos.

O novo banco vai trabalhar apenas com a conta corrente simplificada, regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), operada só por cartão. Por isso, os clientes não terão cheque. O saldo dessas contas é limitado, o que por si só delimitará a clientela ao público-alvo. As operações de crédito concedidas por intermédio dessas contas também são regulamentadas pelo CMN. Inicialmente, a fonte serão os depósitos à vista captados pelo próprio banco e do controlador (BB). Mas no futuro “haverá outros fontes”, disse Guimarães, sem dar detalhes.

Ele avalia que, apesar dos prazos legais exigidos, “nunca se criou um banco tão rápido no Brasil”. Ele reconhece que o pedido ao BC demorou a ser formalizado, mas disse que isso foi fruto do cumprimento de prazos exigidos pela legislação das sociedades anônimas de capital aberto, como é o caso do BB.

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