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GREVE DO BANCO DO BRASIL EM CURITIBA ENTRA NO SEGUNDO DIA

Gazeta do Povo – Deise Campos
Auto-atendimento será aberto, mas não receberá depósitos
A greve dos funcionários do Banco do Brasil (BB) entra hoje no segundo dia em Curitiba. Ontem, a mobilização paralisou todas as 40 agências do banco da cidade, onde trabalham 1,2 mil funcionários. Os grevistas permitiram que o auto-atendimento ficasse aberto ao público, mas não há garantia de que os depósitos fossem processados, de acordo com a comissão de greve. Já a assessoria de imprensa do BB confirmou que a greve atingiu todas as agências, mas garante que o processamento das operações não foi prejudicado.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região metropolitana, Marisa Stédile, o sindicato está pedindo aos gerentes das agências que bloqueiem a possibilidade dos clientes usarem o auto-atendimento para depósitos de cheques e dinheiro. “Não há garantias de que os envelopes serão processados e por isso é melhor garantir que o cliente não seja prejudicado”, afirma. Outras operações no auto-atendimento ou pela internet continuarão liberadas.
As outras 13 agências do BB na região metropolitana aderiram parcialmente à greve. Há também adesão em outras cidades do interior, como Guarapuava, Cascavel, Maringá. Houve piquetes em frente a várias agências em Curitiba, onde os grevistas impediram parcialmente a entrada de colegas. Segundo Marisa, dois funcionários ficaram pela manhã nas agências para fazer a compensação e devolução de cheques.
A gerente de loja Arlete Lemos foi à agência do BB da praça Carlos Gomes para fazer um depósito no caixa, mas teve que usar o auto-atendimento por causa da greve. “Não gosto de usar o caixa eletrônico, acho que é menos seguro”, reclamou.
Negociação
A greve forçou a direção do banco a chamar os bancários para uma negociação às 17 h, em Brasília, mas até às 20 h, a reunião não havia terminado. Em Curitiba e demais cidades do estados que aderiram à greve, houve assembléia e a decisão foi dar continuidade à paralisação para avaliar hoje a negociação em Brasília.
Os bancários reivindicam a reposição de perdas salariais ocorridas nos últimos anos, quando, segundo os grevistas, os reajustes oferecidos aos funcionários dos bancos públicos representaram menos da metade dos aumentos concedidos pela iniciativa privada. Os funcionários do BB querem um reajuste salarial de 21,6% e a equiparação de direitos – como anuênios – para todos os bancários. A direção do banco ofereceu 12,6% para 75% dos empregados (os que têm menores salários) e de 6% a 12% para os demais, além de um abono de R$ 1,5 mil.

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GREVE DO BANCO DO BRASIL EM CURITIBA ENTRA NO SEGUNDO DIA

Gazeta do Povo – Deise Campos

Auto-atendimento será aberto, mas não receberá depósitos

A greve dos funcionários do Banco do Brasil (BB) entra hoje no segundo dia em Curitiba. Ontem, a mobilização paralisou todas as 40 agências do banco da cidade, onde trabalham 1,2 mil funcionários. Os grevistas permitiram que o auto-atendimento ficasse aberto ao público, mas não há garantia de que os depósitos fossem processados, de acordo com a comissão de greve. Já a assessoria de imprensa do BB confirmou que a greve atingiu todas as agências, mas garante que o processamento das operações não foi prejudicado.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região metropolitana, Marisa Stédile, o sindicato está pedindo aos gerentes das agências que bloqueiem a possibilidade dos clientes usarem o auto-atendimento para depósitos de cheques e dinheiro. “Não há garantias de que os envelopes serão processados e por isso é melhor garantir que o cliente não seja prejudicado”, afirma. Outras operações no auto-atendimento ou pela internet continuarão liberadas.

As outras 13 agências do BB na região metropolitana aderiram parcialmente à greve. Há também adesão em outras cidades do interior, como Guarapuava, Cascavel, Maringá. Houve piquetes em frente a várias agências em Curitiba, onde os grevistas impediram parcialmente a entrada de colegas. Segundo Marisa, dois funcionários ficaram pela manhã nas agências para fazer a compensação e devolução de cheques.

A gerente de loja Arlete Lemos foi à agência do BB da praça Carlos Gomes para fazer um depósito no caixa, mas teve que usar o auto-atendimento por causa da greve. “Não gosto de usar o caixa eletrônico, acho que é menos seguro”, reclamou.

Negociação

A greve forçou a direção do banco a chamar os bancários para uma negociação às 17 h, em Brasília, mas até às 20 h, a reunião não havia terminado. Em Curitiba e demais cidades do estados que aderiram à greve, houve assembléia e a decisão foi dar continuidade à paralisação para avaliar hoje a negociação em Brasília.

Os bancários reivindicam a reposição de perdas salariais ocorridas nos últimos anos, quando, segundo os grevistas, os reajustes oferecidos aos funcionários dos bancos públicos representaram menos da metade dos aumentos concedidos pela iniciativa privada. Os funcionários do BB querem um reajuste salarial de 21,6% e a equiparação de direitos – como anuênios – para todos os bancários. A direção do banco ofereceu 12,6% para 75% dos empregados (os que têm menores salários) e de 6% a 12% para os demais, além de um abono de R$ 1,5 mil.

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