da Folha de S.Paulo, em Brasília
Um grupo de 30 servidores públicos ligados a sindicatos das áreas de saúde e da Previdência Social invadiram ontem o gabinete do ministro Guido Mantega (Planejamento) por cerca de cinco horas. O ministro não se reuniu com os manifestantes e chegou a deixar o prédio para uma reunião no Palácio do Planalto.
Os servidores deixaram o gabinete e ficaram em uma sala de reuniões do gabinete aguardando uma audiência com o secretário-executivo da pasta, Nelson Machado. Os servidores entraram no prédio do ministério às 12h30. Até a conclusão desta edição, eles não haviam deixado o edifício.
“Não é invasão. É apenas uma visita demorada”, ironizou Cleusa Nascimento, diretora da Fenasps (Federação Nacional de Servidores da Previdência Social).
Os servidores pedem o pagamento de 47,11% de abono, relativo ao PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). O Ministério da Previdência já fechou acordo para pagamento parcelado aos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O impasse hoje diz respeito à ampliação do benefício para os trabalhadores da saúde e do Ministério do Trabalho. “Já nos foi passada a informação de que isso [o não-pagamento] é uma posição de governo”, disse Cláudia Durante, secretária de recursos humanos do Ministério do Planejamento. O ministério não divulgou uma posição oficial sobre o caso até as 20h.
Caso o governo ceda e concorde em pagar, o impacto chega a R$ 1,2 bilhão de reais na folha de pagamento.
É a terceira invasão promovida por servidores públicos em Brasília neste ano. Durante a tramitação da Reforma da Previdência, na Câmara, eles invadiram o gabinete do ministro Ricardo Berzoini (Previdência) e a sede do INSS.
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Por Mhais• 16 de outubro de 2003• 09:19• Sem categoria
SERVIDORES INVADEM O GABINETE DE MANTEGA PARA REIVINDICAR ABONO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Um grupo de 30 servidores públicos ligados a sindicatos das áreas de saúde e da Previdência Social invadiram ontem o gabinete do ministro Guido Mantega (Planejamento) por cerca de cinco horas. O ministro não se reuniu com os manifestantes e chegou a deixar o prédio para uma reunião no Palácio do Planalto.
Os servidores deixaram o gabinete e ficaram em uma sala de reuniões do gabinete aguardando uma audiência com o secretário-executivo da pasta, Nelson Machado. Os servidores entraram no prédio do ministério às 12h30. Até a conclusão desta edição, eles não haviam deixado o edifício.
“Não é invasão. É apenas uma visita demorada”, ironizou Cleusa Nascimento, diretora da Fenasps (Federação Nacional de Servidores da Previdência Social).
Os servidores pedem o pagamento de 47,11% de abono, relativo ao PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). O Ministério da Previdência já fechou acordo para pagamento parcelado aos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O impasse hoje diz respeito à ampliação do benefício para os trabalhadores da saúde e do Ministério do Trabalho. “Já nos foi passada a informação de que isso [o não-pagamento] é uma posição de governo”, disse Cláudia Durante, secretária de recursos humanos do Ministério do Planejamento. O ministério não divulgou uma posição oficial sobre o caso até as 20h.
Caso o governo ceda e concorde em pagar, o impacto chega a R$ 1,2 bilhão de reais na folha de pagamento.
É a terceira invasão promovida por servidores públicos em Brasília neste ano. Durante a tramitação da Reforma da Previdência, na Câmara, eles invadiram o gabinete do ministro Ricardo Berzoini (Previdência) e a sede do INSS.
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