Dos 11,5 milhões de empregos gerados, 66% eram precários
SÃO PAULO – A classe média empobreceu nos anos 90. É o que revela pesquisa da Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade (SDTS), da Prefeitura de São Paulo, divulgada ontem. Dos 11,5 milhões de postos de trabalhos gerados no país entre 1992 e 2001, 66% eram de trabalhadores domésticos, sem carteira assinada ou autônomos. Os demais, 34%, se distribuem entre assalariados com carteira, funcionários públicos e empregadores.
De 92 a 2001, o maior crescimento acumulado da população, por classificação de renda familiar, foi verificado entre a classe baixa (18,85%) e o menor, entre a média (12,6%). A população de classe alta cresceu 18,3% no período.
A pesquisa mostra também que houve expansão de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos e retração daqueles com rendimento superior a dois salários.
A participação no mercado dos trabalhadores com carteira que recebem até dois salários, por exemplo, aumentou de 27,5% para 46,6% no período, enquanto que, entre aqueles que recebem mais de dois salários, a participação caiu de 72,5% para 53,4%.
Na última década, o número de ocupados com curso superior cresceu 62%, contra uma expansão dos desempregados universitários de 120,7%. Isso evidencia que a demanda de trabalho para as ocupações com alta qualificação está crescendo menos do que a oferta de trabalho dos profissionais com curso superior.
Da Agência Folha
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Por Mhais• 16 de outubro de 2003• 09:17• Sem categoria
CLASSE MÉDIA FICOU MAIS POBRE NA DÉCADA DE 90
Dos 11,5 milhões de empregos gerados, 66% eram precários
SÃO PAULO – A classe média empobreceu nos anos 90. É o que revela pesquisa da Secretaria do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade (SDTS), da Prefeitura de São Paulo, divulgada ontem. Dos 11,5 milhões de postos de trabalhos gerados no país entre 1992 e 2001, 66% eram de trabalhadores domésticos, sem carteira assinada ou autônomos. Os demais, 34%, se distribuem entre assalariados com carteira, funcionários públicos e empregadores.
De 92 a 2001, o maior crescimento acumulado da população, por classificação de renda familiar, foi verificado entre a classe baixa (18,85%) e o menor, entre a média (12,6%). A população de classe alta cresceu 18,3% no período.
A pesquisa mostra também que houve expansão de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos e retração daqueles com rendimento superior a dois salários.
A participação no mercado dos trabalhadores com carteira que recebem até dois salários, por exemplo, aumentou de 27,5% para 46,6% no período, enquanto que, entre aqueles que recebem mais de dois salários, a participação caiu de 72,5% para 53,4%.
Na última década, o número de ocupados com curso superior cresceu 62%, contra uma expansão dos desempregados universitários de 120,7%. Isso evidencia que a demanda de trabalho para as ocupações com alta qualificação está crescendo menos do que a oferta de trabalho dos profissionais com curso superior.
Da Agência Folha
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