fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 12:50 Notícias, Sem categoria

ACORDO NA CEF PÕE FIM À GREVE DE NOVE DIAS

Valor Econômico – Diogo de Hollanda
Após quatro dias de reunião, a Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial que pôs fim à greve na maioria dos Estados. Em São Paulo a proposta foi recusada, por margem estreita – decisão que contraria a orientação dos representantes dos bancários, que negociaram o acordo. Até às 21h, os empregados do banco do Pará, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis, além de cidades do interior, tinham aceitado fechar acordo.
Na nova proposta, a CEF ofereceu um aumento de 10% no reajuste do componente salarial conhecido como piso de mercado, nos rendimentos dos funcionários de carreira técnica e assessoramento. Antes, o reajuste proposto era de 5% para essa parcela de trabalhadores. Ao salário padrão e em cargos de confiança ou comissionados, será aplicado um percentual de 12,6% – o mesmo reajuste concedido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa as instituições privadas.
Assim como a Fenaban, a CEF concordou em pagar abono de R$ 1,5 mil e a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) após, no máximo, 10 dias da assinatura do acordo. A segunda parcela da PLR será paga em março de 2004. “A proposta é a melhor que pode ser feita no momento e permitirá corrigir distorções encontradas entre os níveis salariais, embora exija reordenamento dos objetivos estratégicos da CEF”, disse o banco em comunicado à imprensa.
Já a solução para o impasse nas negociações entre a direção da Petrobras e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) foi adiada, mais uma vez. A empresa, porém, se comprometeu a apresentar uma nova proposta aos trabalhadores hoje. A FUP havia exigido que a Petrobras sinalizasse uma retomada das conversas até ontem, ao meio-dia. Caso isso não ocorresse, a federação ameaçava convocar, a qualquer momento, uma greve de 72 horas já aprovada pelos trabalhadores.
Os petroleiros pedem um aumento de 22,8%, equivalente à reposição da inflação acumulada em doze meses até setembro, de 15,5%, segundo o ICV-Dieese, além de um aumento real de 6,8% por produtividade. Em sua última proposta, a Petrobras ofereceu um reajuste de 10,7% além de uma elevação de um patamar salarial para cada funcionário – o que pelos cálculos da empresa, representa um aumento de 15,13%. Há ainda uma discussão sobre a forma de remuneração dos aposentados.

Por 12:50 Sem categoria

ACORDO NA CEF PÕE FIM À GREVE DE NOVE DIAS

Valor Econômico – Diogo de Hollanda

Após quatro dias de reunião, a Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial que pôs fim à greve na maioria dos Estados. Em São Paulo a proposta foi recusada, por margem estreita – decisão que contraria a orientação dos representantes dos bancários, que negociaram o acordo. Até às 21h, os empregados do banco do Pará, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis, além de cidades do interior, tinham aceitado fechar acordo.

Na nova proposta, a CEF ofereceu um aumento de 10% no reajuste do componente salarial conhecido como piso de mercado, nos rendimentos dos funcionários de carreira técnica e assessoramento. Antes, o reajuste proposto era de 5% para essa parcela de trabalhadores. Ao salário padrão e em cargos de confiança ou comissionados, será aplicado um percentual de 12,6% – o mesmo reajuste concedido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa as instituições privadas.

Assim como a Fenaban, a CEF concordou em pagar abono de R$ 1,5 mil e a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) após, no máximo, 10 dias da assinatura do acordo. A segunda parcela da PLR será paga em março de 2004. “A proposta é a melhor que pode ser feita no momento e permitirá corrigir distorções encontradas entre os níveis salariais, embora exija reordenamento dos objetivos estratégicos da CEF”, disse o banco em comunicado à imprensa.

Já a solução para o impasse nas negociações entre a direção da Petrobras e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) foi adiada, mais uma vez. A empresa, porém, se comprometeu a apresentar uma nova proposta aos trabalhadores hoje. A FUP havia exigido que a Petrobras sinalizasse uma retomada das conversas até ontem, ao meio-dia. Caso isso não ocorresse, a federação ameaçava convocar, a qualquer momento, uma greve de 72 horas já aprovada pelos trabalhadores.

Os petroleiros pedem um aumento de 22,8%, equivalente à reposição da inflação acumulada em doze meses até setembro, de 15,5%, segundo o ICV-Dieese, além de um aumento real de 6,8% por produtividade. Em sua última proposta, a Petrobras ofereceu um reajuste de 10,7% além de uma elevação de um patamar salarial para cada funcionário – o que pelos cálculos da empresa, representa um aumento de 15,13%. Há ainda uma discussão sobre a forma de remuneração dos aposentados.

Close