Janes Rocha, Mônica Izaguirre e Luiz Sérgio Guimarães, De São Paulo e Brasília
Valor
A queda da taxa de juros e o início da retomada econômica elevaram em setembro, pela primeira vez no ano, o volume de empréstimos para as empresas. Segundo os números do Banco Central – ajustados sazonalmente e deflacionados pela Tendências Consultoria -, houve um avanço de 13% na concessão de crédito às pessoas jurídicas em relação a agosto. A decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom), de reduzir em ponto percentual a taxa Selic – de 20% para 19% ao ano -, deve reforçar a tendência de expansão.
Entre as principais linhas tomadas pelas empresas, houve um crescimento de 19% no capital de giro e de 6% no desconto de duplicatas. As operações de vendor subiram 29% e o crédito para aquisição de bens, 18%.
Apesar do baixo volume de emissões de debêntures e commercial papers, as empresas voltaram a consultar os bancos para novas emissões, diz Fernando Iunes, diretor do Banco Itaú BBA. “Há perspectiva clara de retomada de financiamentos e investimentos, embora no agregado isso ainda não seja nítido”, afirma.
Na seqüência da decisão do Copom, Bradesco, HSBC e Banco do Brasil anunciaram ontem redução dos juros para seus clientes. Para as pessoas jurídicas, o juro cobrado pelo Bradesco no capital de giro caiu de 6,30% para 6,23%, na máxima, e de 3,22% para 3,15% na mínima.
“A decisão do Copom consolida a percepção de que já estamos no período de ajustes finos da taxa de juros”, avalia João Rabêllo, superintendente do Banco Fibra, que projeta taxa entre 17% e 17,5% no fim do ano. Para o economista-chefe do Banco Modal, Alexandre Póvoa, o Copom poderia ter sido um pouco mais ousado e cortado 1,5 ponto.
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Por Mhais• 23 de outubro de 2003• 10:47• Sem categoria
CRÉDITO PARA AS EMPRESAS CRESCE COM QUEDA DE JUROS
Janes Rocha, Mônica Izaguirre e Luiz Sérgio Guimarães, De São Paulo e Brasília
Valor
A queda da taxa de juros e o início da retomada econômica elevaram em setembro, pela primeira vez no ano, o volume de empréstimos para as empresas. Segundo os números do Banco Central – ajustados sazonalmente e deflacionados pela Tendências Consultoria -, houve um avanço de 13% na concessão de crédito às pessoas jurídicas em relação a agosto. A decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom), de reduzir em ponto percentual a taxa Selic – de 20% para 19% ao ano -, deve reforçar a tendência de expansão.
Entre as principais linhas tomadas pelas empresas, houve um crescimento de 19% no capital de giro e de 6% no desconto de duplicatas. As operações de vendor subiram 29% e o crédito para aquisição de bens, 18%.
Apesar do baixo volume de emissões de debêntures e commercial papers, as empresas voltaram a consultar os bancos para novas emissões, diz Fernando Iunes, diretor do Banco Itaú BBA. “Há perspectiva clara de retomada de financiamentos e investimentos, embora no agregado isso ainda não seja nítido”, afirma.
Na seqüência da decisão do Copom, Bradesco, HSBC e Banco do Brasil anunciaram ontem redução dos juros para seus clientes. Para as pessoas jurídicas, o juro cobrado pelo Bradesco no capital de giro caiu de 6,30% para 6,23%, na máxima, e de 3,22% para 3,15% na mínima.
“A decisão do Copom consolida a percepção de que já estamos no período de ajustes finos da taxa de juros”, avalia João Rabêllo, superintendente do Banco Fibra, que projeta taxa entre 17% e 17,5% no fim do ano. Para o economista-chefe do Banco Modal, Alexandre Póvoa, o Copom poderia ter sido um pouco mais ousado e cortado 1,5 ponto.
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