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Por 11:26 Notícias

BRASIL NA ONU

Brasil é eleito para o
Conselho de Segurança
País volta como membro rotativo para mandato
de dois anos. Meta é defender assento permanente
no organismo para nações em desenvolvimento
Nações Unidas – O Brasil foi eleito ontem para assumir um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para um mandato de dois anos, junto com Argélia, Filipinas, Romênia e Benin.
Nenhum dos cinco candidatos sofreu oposição e todos conseguiram o apoio de mais de 170 nações na votação na Assembléia-Geral, de 191 membros. O presidente da assembléia, Julian Hunte, de Santa Lúcia, anunciou os resultados e congratulou os vencedores.
Na verdade, as eleições já haviam sido definidas em acordos de bastidores em meados do ano. Os Estados Unidos conseguiram torpedear uma tentativa da Líbia em julho de ficar com o assento árabe, trabalhando com nações amigas do Oeste da África para colocar no lugar a Argélia, disseram autoridades americanas.
Na época, a Líbia ainda estava sob sanções da ONU devido ao atentado à bomba de 1988 contra um avião da Pan Am sobre Lockerbie, Escócia. O Conselho de Segurança suspendeu as sanções em setembro depois que o governo de Muamar Kadafi assumiu responsabilidade pelo atentado e aceitou pagar US$ 2,7 bilhões às famílias das 270 vítimas. Mas sanções dos EUA contra a Líbia continuam em vigor.
Os novos membros eleitos vão assumir seus lugares no Conselho de Segurança em 1º de janeiro, substituindo Bulgária, Camarões, Guiné, México e Síria, cujos mandatos de dois anos expiram em 31 de dezembro. Os novos membros permanecerão no CS até o fim de 2005.
Os cinco membros permanentes – Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, França e China – são os únicos que têm poder de veto, permitindo que bloqueiem resoluções.
Os dez membros eleitos – nomeados por grupos regionais a fim de dar ao conselho ampla representação geográfica – desfrutam de todos os outros direitos dos integrantes do conselho, como o de propor resoluções, presidir comitês, e assumir a presidência rotativa do CS por períodos de um mês.
Cinco países são eleitos todos os anos em votação secreta da Assembléia-Geral para substituírem os cinco que se retiram. Nações asiáticas e africanas indicaram as Filipinas, Argélia e Benin para três assentos; o grupo da Europa Oriental apontou a Romênia; e países da América Latina e Caribe escolheram o Brasil.
Na votação ontem, o Brasil recebeu 177 votos, Benin 181, Filipinas 179, Argélia 178 e Romênia 174. Três países receberam um voto cada – Coréia do Sul, Polônia e Argentina.
Os cinco países eleitos em setembro do ano passado – Angola, Chile, Alemanha, Paquistão e Espanha – permanecerão no conselho até o fim de 2004. (Agência Estado/AP)
177
votos deram ao Brasil uma das cinco vagas rotativas no
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

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BRASIL NA ONU

Brasil é eleito para o
Conselho de Segurança

País volta como membro rotativo para mandato
de dois anos. Meta é defender assento permanente
no organismo para nações em desenvolvimento

Nações Unidas – O Brasil foi eleito ontem para assumir um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para um mandato de dois anos, junto com Argélia, Filipinas, Romênia e Benin.

Nenhum dos cinco candidatos sofreu oposição e todos conseguiram o apoio de mais de 170 nações na votação na Assembléia-Geral, de 191 membros. O presidente da assembléia, Julian Hunte, de Santa Lúcia, anunciou os resultados e congratulou os vencedores.

Na verdade, as eleições já haviam sido definidas em acordos de bastidores em meados do ano. Os Estados Unidos conseguiram torpedear uma tentativa da Líbia em julho de ficar com o assento árabe, trabalhando com nações amigas do Oeste da África para colocar no lugar a Argélia, disseram autoridades americanas.

Na época, a Líbia ainda estava sob sanções da ONU devido ao atentado à bomba de 1988 contra um avião da Pan Am sobre Lockerbie, Escócia. O Conselho de Segurança suspendeu as sanções em setembro depois que o governo de Muamar Kadafi assumiu responsabilidade pelo atentado e aceitou pagar US$ 2,7 bilhões às famílias das 270 vítimas. Mas sanções dos EUA contra a Líbia continuam em vigor.

Os novos membros eleitos vão assumir seus lugares no Conselho de Segurança em 1º de janeiro, substituindo Bulgária, Camarões, Guiné, México e Síria, cujos mandatos de dois anos expiram em 31 de dezembro. Os novos membros permanecerão no CS até o fim de 2005.

Os cinco membros permanentes – Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, França e China – são os únicos que têm poder de veto, permitindo que bloqueiem resoluções.

Os dez membros eleitos – nomeados por grupos regionais a fim de dar ao conselho ampla representação geográfica – desfrutam de todos os outros direitos dos integrantes do conselho, como o de propor resoluções, presidir comitês, e assumir a presidência rotativa do CS por períodos de um mês.

Cinco países são eleitos todos os anos em votação secreta da Assembléia-Geral para substituírem os cinco que se retiram. Nações asiáticas e africanas indicaram as Filipinas, Argélia e Benin para três assentos; o grupo da Europa Oriental apontou a Romênia; e países da América Latina e Caribe escolheram o Brasil.

Na votação ontem, o Brasil recebeu 177 votos, Benin 181, Filipinas 179, Argélia 178 e Romênia 174. Três países receberam um voto cada – Coréia do Sul, Polônia e Argentina.

Os cinco países eleitos em setembro do ano passado – Angola, Chile, Alemanha, Paquistão e Espanha – permanecerão no conselho até o fim de 2004. (Agência Estado/AP)

177
votos deram ao Brasil uma das cinco vagas rotativas no
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

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