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Por 12:58 Notícias

MOBILIZAÇÃO GARANTIU AVANÇOS NO ACORDO COM A CAIXA

Seeb SP
Disposição de luta dos bancários e dedicação
total do Sindicato garantiu êxito da greve
Ao final de um movimento grevista há sempre quem esteja mais preocupado em capitalizar com o resultado do que em fazer uma avaliação realista que contribua com ações futuras. Essa avaliação começa pela assembléia dos bancários da Caixa, do dia 13 de outubro.
Com pouco mais de 100 pessoas no Centro Transmontano, o Sindicato defendeu ali a aprovação da proposta de então, que por si só já se aproximava muito da Fenaban e assegurava um novo canal de negociação com a direção da empresa. A maioria entendeu que a proposta deveria ser rejeitada. A decisão da greve, coerentemente proposta pela própria diretoria do Sindicato, seria tomada dois dias depois.
Mesmo sendo voto vencido na primeira assembléia, o Sindicato cumpriu seu papel – apontou o caminho da luta, nele empenhou toda sua força e infra-estrutura, ciente de sua responsabilidade. Desde o fechamento do acordo com a Fenaban, o Sindicato lançou-se quase que exclusivamente à campanha dos bancos federais. Com o perdão dos bancários dos demais bancos, as edições da Folha Bancária não destacaram outra coisa que não fosse essa luta.
Fruto da disposição da maioria dos bancários e da dedicação integral do Sindicato, a adesão à paralisação cresceu a cada dia, e as sucessivas assembléias, cada vez maiores, foram um bom termômetro disso.
Entretanto, alguns grupos tentam, isoladamente, “colar” interpretações equivocadas e oportunistas. Quem acompanhou o movimento, amanheceu na porta das agências e permaneceu até o final das assembléias, participando dos encaminhamentos para o dia seguinte, conhece a realidade. Entretanto, nem todos apresentaram essa disposição. Os dirigentes sindicais, os militantes bancários e os funcionários do Sindicato que atuaram na paralisação dos locais de trabalho tiveram que lidar, cotidianamente, com a traição de quem, no final, vai se beneficiar daquilo que foi conquistado pelo movimento grevista, que conseguiu terminar vitorioso, enfrentando os vários obstáculos.
O primeiro deles foi o difícil processo de negociação com a direção do banco. Dada a intensidade dos debates, só se chegou aos avanços conquistados porque os representantes dos bancários, respaldados pela mobilização nacional da categoria, conseguiram extrair da direção o seu limite. Esse obstáculo era previsível. Outros, porém, foram surpreendentes.
Vergonhoso – Postura lamentável era protagonizada por vários gerentes, que entravam para trabalhar e não abriam a agência. Enquanto trabalhavam na surdina dando atendimento VIP a determinados clientes, deixavam a população mais humilde do lado de fora, tentando jogá-la contra o movimento: “Não atendemos por causa do Sindicato”, diziam.
Onde teve oportunidade de flagrar esse desvio de caráter, como nas unidades Estados Unidos e Sete de Abril, representantes do Sindicato conseguiram esclarecer a situação junto aos usuários e corrigir a conduta dos fura-greves: se não aderiram à greve, teriam de abrir a agência e atender todo mundo.
Não serão esquecidos muitos rostos que, nas assembléias votavam pela greve, mas no outro dia agiam contra ela e tentavam furá-la. E também será sempre lembrada a atuação dos que acionaram a polícia ou seguranças contra seus colegas.
Democracia – A democracia admite que se diga o que pensa, e até abre brechas para que determinadas versões se confrontem com os fatos. Mas o mais importante é que foi graças à democracia que ressurgiu o movimento grevista da Caixa Econômica Federal.
E é com base nela que, pela primeira vez em sua história, os bancários da Caixa Federal serão ouvidos pela direção do banco por intermédio de seus legítimos representantes: os sindicatos. Com democracia, a prática das negociações aconteceu, teve resultado e se consolidará irreversível.
Pode parecer pouco, e também faz parte da democracia o direito de discordar desses resultados. Mas antes de discordar é preciso analisá-los com honestidade.
É verdade que ainda há muito por se conquistar, mas também é fato que estão sendo assegurados avanços pelos quais se brigou durante oito anos.
Outro fato incontestável é a demonstração, por parte do Sindicato, de respeito às decisões e aos interesses dos trabalhadores. A diretoria sempre agiu com transparência na política e orgulha-se de ter contribuído para a vitória de Lula, apostando, como a maioria dos brasileiros, estar iniciando uma nova escrita na história do país. Mas em nenhum momento abriu mão da autonomia e da independência. Nem jamais abrirá.

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MOBILIZAÇÃO GARANTIU AVANÇOS NO ACORDO COM A CAIXA

Seeb SP

Disposição de luta dos bancários e dedicação
total do Sindicato garantiu êxito da greve

Ao final de um movimento grevista há sempre quem esteja mais preocupado em capitalizar com o resultado do que em fazer uma avaliação realista que contribua com ações futuras. Essa avaliação começa pela assembléia dos bancários da Caixa, do dia 13 de outubro.

Com pouco mais de 100 pessoas no Centro Transmontano, o Sindicato defendeu ali a aprovação da proposta de então, que por si só já se aproximava muito da Fenaban e assegurava um novo canal de negociação com a direção da empresa. A maioria entendeu que a proposta deveria ser rejeitada. A decisão da greve, coerentemente proposta pela própria diretoria do Sindicato, seria tomada dois dias depois.

Mesmo sendo voto vencido na primeira assembléia, o Sindicato cumpriu seu papel – apontou o caminho da luta, nele empenhou toda sua força e infra-estrutura, ciente de sua responsabilidade. Desde o fechamento do acordo com a Fenaban, o Sindicato lançou-se quase que exclusivamente à campanha dos bancos federais. Com o perdão dos bancários dos demais bancos, as edições da Folha Bancária não destacaram outra coisa que não fosse essa luta.

Fruto da disposição da maioria dos bancários e da dedicação integral do Sindicato, a adesão à paralisação cresceu a cada dia, e as sucessivas assembléias, cada vez maiores, foram um bom termômetro disso.

Entretanto, alguns grupos tentam, isoladamente, “colar” interpretações equivocadas e oportunistas. Quem acompanhou o movimento, amanheceu na porta das agências e permaneceu até o final das assembléias, participando dos encaminhamentos para o dia seguinte, conhece a realidade. Entretanto, nem todos apresentaram essa disposição. Os dirigentes sindicais, os militantes bancários e os funcionários do Sindicato que atuaram na paralisação dos locais de trabalho tiveram que lidar, cotidianamente, com a traição de quem, no final, vai se beneficiar daquilo que foi conquistado pelo movimento grevista, que conseguiu terminar vitorioso, enfrentando os vários obstáculos.

O primeiro deles foi o difícil processo de negociação com a direção do banco. Dada a intensidade dos debates, só se chegou aos avanços conquistados porque os representantes dos bancários, respaldados pela mobilização nacional da categoria, conseguiram extrair da direção o seu limite. Esse obstáculo era previsível. Outros, porém, foram surpreendentes.

Vergonhoso – Postura lamentável era protagonizada por vários gerentes, que entravam para trabalhar e não abriam a agência. Enquanto trabalhavam na surdina dando atendimento VIP a determinados clientes, deixavam a população mais humilde do lado de fora, tentando jogá-la contra o movimento: “Não atendemos por causa do Sindicato”, diziam.

Onde teve oportunidade de flagrar esse desvio de caráter, como nas unidades Estados Unidos e Sete de Abril, representantes do Sindicato conseguiram esclarecer a situação junto aos usuários e corrigir a conduta dos fura-greves: se não aderiram à greve, teriam de abrir a agência e atender todo mundo.

Não serão esquecidos muitos rostos que, nas assembléias votavam pela greve, mas no outro dia agiam contra ela e tentavam furá-la. E também será sempre lembrada a atuação dos que acionaram a polícia ou seguranças contra seus colegas.

Democracia – A democracia admite que se diga o que pensa, e até abre brechas para que determinadas versões se confrontem com os fatos. Mas o mais importante é que foi graças à democracia que ressurgiu o movimento grevista da Caixa Econômica Federal.

E é com base nela que, pela primeira vez em sua história, os bancários da Caixa Federal serão ouvidos pela direção do banco por intermédio de seus legítimos representantes: os sindicatos. Com democracia, a prática das negociações aconteceu, teve resultado e se consolidará irreversível.

Pode parecer pouco, e também faz parte da democracia o direito de discordar desses resultados. Mas antes de discordar é preciso analisá-los com honestidade.

É verdade que ainda há muito por se conquistar, mas também é fato que estão sendo assegurados avanços pelos quais se brigou durante oito anos.

Outro fato incontestável é a demonstração, por parte do Sindicato, de respeito às decisões e aos interesses dos trabalhadores. A diretoria sempre agiu com transparência na política e orgulha-se de ter contribuído para a vitória de Lula, apostando, como a maioria dos brasileiros, estar iniciando uma nova escrita na história do país. Mas em nenhum momento abriu mão da autonomia e da independência. Nem jamais abrirá.

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